Alberto Dualib terá de ser convincente na reunião de terça-feira no Parque São Jorge. Há enorme controvérsia sobre os números do patrocínio que o presidente do Corinthians está alinhavando com o grupo Media Sports Investiments. Eles variam de US$ 35 milhões, US$ 20 milhões e até US$ 15 milhões no primeiro ano. De garantido, segundo Dualib, US$ 200 mil mensais e a cobertura imediata da dívida de R$ 50 milhões que o clube acumulou. "O dinheiro será excelente. Os outros clubes irão correr atrás do Corinthians de novo. E isso por dez anos", assegurou o presidente a seus parceiros de diretoria. Dualib foi claro com o iraniano Kia Joorabchian, emissário do grupo MSI. Disse que para ganhar a opinião pública e pressionar os conselheiros, além do dinheiro, é fundamental disseminar boatos de contratações milionárias. O cartola fez seus dirigentes espalharem a amigos nomes inalcançáveis, como Sorín e D?Alessandro. De concreto, o dirigente praticamente fechou com Alberto, ex-Santos, com problemas com a diretoria do Dinamo de Moscou. Dualib já atuou politicamente durante todo o final de semana, ligando para conselheiros do clube e tentando conseguir o apoio deles. Para cada um, pedia que ligassem para mais cinco conselheiros e os convencessem a votar a favor da parceria com o MSI no encontro de terça. Quatrocentos conselheiros definirão o futuro corintiano. Tite terá até domingo para montar a equipe que enfrentará o Palmeiras. Ele não poderá escalar Váldson, Wendell e o reserva Zé Carlos, que tomaram o terceiro cartão amarelo contra o Grêmio. Além disso, Alessandro, com contratura na coxa direita, ficará cerca de três semanas fora da equipe. Gil melhorou das dores na coxa esquerda e deverá ser liberado para jogar. "Perdemos pontos contra Paysandu e Grêmio que atrapalharam nossos planos no campeonato. Mas vamos fazer tudo para nos recuperar neste clássico. Esse jogo pode nos ajudar muito", disse Tite.