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Morte de torcedor tem 7 suspeitos

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Por Agencia Estado
Atualização:

A Polícia Civil iniciou nesta terça-feira a caçada a sete palmeirenses acusados de terem participado do assassinato do torcedor corintiano Marcos Gabriel Soares, 16 anos. Ele morreu espancado, dia 2 de maio, durante uma briga entre as torcidas dos dois times, próximo à estação Barra Funda do Metrô. Até agora, nenhum suspeito, porém, foi localizado. De acordo com o delegado titular do 13º Distrito Policial (Casa Verde), Ítalo Miranda Júnior, 32 homens já foram ouvidos. Todos continuam sendo investigados. Nenhum participante foi preso ainda, por falta de provas. Sete torcedores foram identificados como participantes no homicídio. Além das denúncias anônimas, a polícia investiga as imagens filmadas pela TV Record, que mostram dezenas de palmeirenses armados com machados e pedaços de pau, próximos ao local do crime. "Estamos procurando outros suspeitos que já foram identificados. Eles logo devem ser localizados", afirmou o delegado. O vice-presidente da Mancha Verde, Reginaldo Pereira, disse nesta terça-feira que os dez mil associados têm cadastro na entidade. "Mandamos cópia das fichas para a Polícia Militar. Com foto, nomes e endereços. A polícia conhece nossos torcedores cadastrados." A confusão que resultou na morte de Marcos teria começado quando um corintiano numa moto atirou e provocou os palmeirenses, que reagiram e derrubaram o veículo. Logo, o motoqueiro teria retornado ao local com amigos. Todos estariam com pedras nas mãos. Nenhum integrante da briga foi detido. Logo após ser espancado, Marcos foi medicado e liberado pelo médico Paulo Shigeru Ishikawa, no Hospital Álvaro Dino de Almeida. Meia hora depois, voltou para casa, mas morreu no dia seguinte, vítima de traumatismo craniano, em outro hospital. A defesa da família de Marcos já registrou uma ocorrência de negligência contra o hospital e os profissionais.

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