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Muçulmanos querem que Chelsea deixe israelenses em casa

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Por Redação
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Grupos muçulmanos pediram ao governo da Malásia que impeça a entrada de dois israelenses do Chelsea no país quando a equape inglesa visitar a Ásia em julho, alertando que a equipe pode ser alvo de protestos caso os israelenses estejam na delegação. O Chelsea, cujo técnico Avram Grant e o volante Tal Ben Haim são israelenses, vai jogar na Malásia -- país de maioria islâmica -- como parte de sua turnê asiática de pré-temporada. A Malásia não tem relações com Israel e normalmente impede a entrada de israelenses no país, mas o ministério do Interior decidiu no fim de semana permitir a entrada dos dois membros do Chelsea, já que eles estarão participando de um evento esportivo, sem conotação política. Vinte e um grupos muçulmanos e organizações não-governamentais agora querem que o governo reverte essa decisão e enviaram uma petição ao ministério. "Se os esportistas israelenses forem autorizados a entrar, o governo será visto como insensível aos sentimentos das vítimas palestinas das limpezas e atrocidades israelenses", diz a petição. Mohd Azmi Abdul Hamid, o porta-voz do grupo, disse nesta segunda-feira que os signatários consideram realizar manifestações durante a viagem do Chelsea caso o governo autorize a entrada dos israelenses. "As pessoas estão muito, muito chateadas com essa decisão, então vamos debater essa assunto", disse ele. A última vez que atletas israelenses foram autorizados a entrar na Malásia foi no Troféu ICC de críquete, em 1997, quando manifestantes protestaram nas ruas de Kuala Lumpur. O clube londrino jogará contra a equipe chinesa Guangzhou Pharmaceutical em 23 de julho e pega um selecionado da Malásia em Kuala Lumpur seis dias depois. (Reportagem de Mark Bendeich)

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