
20 de junho de 2018 | 12h38
O atacante Thomas Müller é conhecido pelo seu bom humor na maioria das situações. Ele não perdeu o sorriso até mesmo depois da frustrante derrota da Alemanha para o México, no último domingo, na estreia da Copa do Mundo. O jogador admitiu a validade das críticas pelo desempenho alemão na partida, mas disse que a seleção merece um voto de confiança.
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"Esse time deu razão para ser criticado, aceitamos isso. Quando somos derrotados, não importa o número de perguntas que respondemos, nem sempre achamos a resposta ideal para fazer a todos felizes", reconheceu o atacante. "O que eu posso dizer é que já nos criticaram o suficiente nos últimos dias e que o importante agora é olhar para frente. Não percam a confiança no nosso time", pediu.
Müller é positivo e está pensando adiante. Na avaliação do jogador, as críticas já foram absorvidas e não afetaram o grupo, que, segundo ele, permanece unido e não será eliminado precocemente. O confronto que pode decidir a vida da Alemanha no torneio será no próximo sábado, às 15 horas (de Brasília), contra a Suécia, em Sochi.
"A Suécia vai se fechar toda atrás. Algumas vezes, temos que jogar rápido para quebrar a defesa rival. Mas se não tivermos paciência, pode nos custar caro", alertou. "Espero que tenhamos mais algumas semanas de torneio e que não voltemos para casa depois da fase de grupos."
Müller não balançou as redes na estreia e ficou frustrado também com o seu rendimento individual. O atacante tem 10 gols em Copas do Mundo - marcados nas duas últimas edições - e tem como objetivo passar Klose, que tem 16, para se tornar o maior artilheiros da história do Mundial.
"O jogo não foi como eu imaginava. Eu não cheguei perto de conseguir o que tinha como meta. O estilo de jogo dos mexicanos muitas vezes nos colocou em situações que mostraram nossas fraquezas. Não fiquei satisfeito, mas pude analisar o que preciso mudar", disse.
Depois da Suécia, os alemães fecham sua participação na primeira fase do Grupo F contra a Coreia do Sul, no dia 27, em Kazan. O atacante sabe que a equipe não pode cometer os mesmos erros de antes.
"Analisamos de forma exaustiva a partida contra o México. Temos autocrítica suficiente para analisar corretamente a situação. O importante agora é permanecermos unidos daqui para frente. Temos que vencer as duas próximas partidas. É só o que queremos", apontou.
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