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Mundial de Clubes 2019: saiba mais sobre os clubes, como o Flamengo, que vão disputar o torneio

Competição será entre os dias 11 a 21 de dezembro no Catar, país-sede da Copa de 2022

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Por Ciro Campos
Atualização:

Depois de garantir o título da Copa Libertadores e do Campeonato Brasileiro, o foco do Flamengo agora passa a ser o Mundial de Clubes da Fifa, que ocorre no Catar, em dezembro. A rota para fechar o ano com mais um título obriga o time carioca a monitorar rivais distantes, em especial os possíveis adversários na semifinal, dia 17 de dezembro. São eles: Al-Hilal, da Arábia Saudita, e Esperánce Tunis, da Tunísia.

O Flamengo está garantido também na edição 2021 do Mundial. Daqui dois anos, na China, a Fifa vai reunir 24 clubes em um novo formato da disputa. O torneio não será mais disputado anualmente, mas a cada quatro anos. A novidade foi confirmada pela entidade nesta temporada. O time carioca será um dos seis representantes sul-americanos.

Gabriel foi o herói do Flamengo na conquista da Copa Libertadores Foto: Luka Gonzales/AFP

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Desde a vitória sobre o River Plate, sábado, a torcida do Flamengo começou a procurar ingressos para os jogos do Mundial. Os preços variam de 25 Rialis Catariano (R$ 29) a 400 Rialis Catariano (R$ 459). A compra dos bilhetes só pode ser feita pelo site da Fifa. O Flamengo estreia na semifinal do torneio contra o vencedor do confronto entre Al-Hilal e Esperánce Tunis. O Mundial tem início no dia 11 de dezembro, na partida entre Hienghène Sport (Nova Caledônia) e Al Sadd (Catar). Quem vencer encara o Monterrey (México) na fase seguinte. Depois desse novo encontro, o ganhador enfrentará o Liverpool na semifinal.

 

Possíveis rivais do Fla na semifinal

Al-Hilal (Arábia Saudita)

Campeão asiático, o time da Arábia Saudita foi o último do técnico Jorge Jesus antes de o português se transferir para o Flamengo. O maior campeão do futebol local ganhou a Copa da Ásia no último domingo. Bateu o Urawa Reds, do Japão. O elenco conta com destaques como o francês Gomis (ex-Lyon), artilheiro do torneio continental, e o ataque italiano Giovinco (ex-Juventus).

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Al Hilal garantiu foi o campeão da Copa da Ásia Foto: Behrouz Mehri/AFP

O Flamengo guarda outra coincidência com o rival saudita. O meia colombiano Gustavo Cuéllar defende o Al-Hilal desde setembro deste ano. O elenco forma a base da seleção da Arábia Saudita e vários dos jogadores trabalharam com Jesus entre 2018 e 2019, quando o português foi o técnico do clube. Neste período, o Al-Hilal ganhou a Supercopa Saudita.

Esperánce Tunis (Tunísia)

Prestes a disputar o segundo Mundial consecutivo, o representante africano fracassou nas tentativas anteriores, ao ser eliminado logo na estreia. O maior campeão tunisiano completa cem anos em 2019 e tem uma história ligada aos brasileiros. Campeão mundial em 1962 com a seleção, o ex-atacante Amarildo dirigiu o clube na década de 1980. O treinador Cabralzinho também comandou a equipe nos anos 2000.

Esperánce, da Tunísia, será o representante africano no Mundial Foto: Zoubeir Souissi/Reuters

O elenco tunisiano tem poucos estrangeiros. A equipe conquistou vaga no Mundial de Clubes em final polêmica da Liga dos Campeões da África contra o Wydad Casablanca, do Marrocos. Após empate fora de casa no jogo de ida, o Esperánce decidia o título dentro de casa. Vencia por 1 a 0 até sofrer um gol de empate. Porém, o árbitro anulou o lance por impedimento. Os marroquinos exigiram a verificação da jogada no árbitro de vídeo, mas como a tecnologia estava com problema, a equipe se recusou a continuar a partida e deixou o gramado. Por isso, o Esperánce foi declarado campeão.

Possíveis adversários na decisão

Hienghène Sport (Nova Caledônia)

O vencedor da Liga dos Campeões da Oceania quebrou a hegemonia local dos times da Nova Zelândia. Com um elenco formado por amadores, a equipe entra no Mundial de Clubes na fase preliminar,  em que terá de enfrentar o Al Sadd. O maior orgulho do futebol da antiga colônia francesa Nova Caledônia é ter revelado o ex-meia Christian Karembeu, campeão mundial com a França em 1998 e com passagem pelo Real Madrid.

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Hienghene vai representar a Nova Caledônia e a Oceania Foto: Divulgação/Confederação de Futebol da Oceania

Al Sadd (Catar)

O atual campeão da Liga do Catar entra no Mundial de Clubes para representar a sede do torneio. O time forma a base da seleção nacional, que neste ano ganhou de forma inédita a Copa da Ásia. A principal estrela fica no banco de reservas. O ex-meia espanhol Xavi, ídolo do Barcelona, é o treinador do time desde maio deste ano. As estrelas do elenco são o também espanhol Gabi, meia com passagem pelo Atlético de Madri, e o meia Al Haydos, camisa 10 da seleção do Catar.

Agora técnico do Al Sadd, Xavi encerrou a carreira de jogador no próprio clube catariano Foto: Ibraheem Al Omari/Reuters

Monterrey (México)

O rico time mexicano estará pela quarta vez no Mundial de Clubes. O representante das Américas Central e do Norte tem como proprietário a Femsa, empresa multinacional de bebidas que controla parte da produção da Coca-Cola no país. O elenco tem jogadores com passagens por clubes europeus. Um dos destaques é o holandês Janssen, ex-Tottenham. Outros nomes conhecidos são o colombiano Pabón (ex-São Paulo), o lateral Layún e o goleiro Barovero (ex-River Plate).

Monterrey tenta fazer o futebol mexicano parar de fracassar em Mundiais Foto: Monterrey/Divulgação

Liverpool (Inglaterra)

O poderoso time inglês ganhou a Liga dos Campeões e é o favorito a ganhar a taça. Comandado pelo técnico alemão Jürgen Klopp, o clube jamais ganhou o Mundial. O elenco tem estrelas como o goleiro Alisson, o zagueiro holandês Virgil Van Dijk e os atacantes Mohamed Salah e Sadio Mané. O obstáculo para o Liverpool será conciliar a disputa do torneio no Catar com a Copa da Liga Inglesa. A diretoria já avisou que vai dividir o grupo, porém não revelou qual deles é prioridade.

Jürgen Klopp, técnico do Liverpool. Foto: John Sibley/Reuters