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Muricy ignora briga política no São Paulo, mas manda recado

Treinador espera que atrito entre Carlos Miguel Aidar e Juvenal Juvêncio não atrapalhe elenco em sua melhor fase no Brasileirão

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Por Fernando Faro
Atualização:

Justamente no melhor momento da equipe na temporada, o São Paulo se vê mergulhado numa guerra política entre o atual presidente Carlos Miguel Aidar e o ex Juvenal Juvêncio, que ameaça o futuro do clube com um racha entre as duas partes. Alheio a isso, Muricy Ramalho tenta evitar que as farpas não atinjam o departamento de futebol. Questionado se o confronto entre os dirigentes pode causar algum efeito negativo sobre o elenco, o treinador preferiu se isentar de opiniões, mas deixou claro que espera bom senso entre as partes para que o futebol não seja atingido. "Isso é com eles, problema político com eles. Só não quero que venha no nosso CT, porque tudo está determinado, certinho e funciona como um relógio. É só ninguém querer mexer. Mas respeito porque o problema é entre eles e, como funcionário, não tenho que dar opinião", afirmou.

Antes de tocar no racha entre Aidar e Juvenal, Muricy já havia deixado claro que não aceitaria interferências no departamento. O técnico e o vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, atuam como os bombeiros no CT da Barra Funda para manter o clima em paz.

"Isso está dando gosto aqui. Agora temos horário, disciplina, coisa que não tinha há um tempo atrás. Tomara que ninguém atrapalhe. É só ninguém se meter, às vezes, no entusiasmo, soltam alguma coisa e acabam atrapalhando. Já falei para os dirigentes que eu cuido daqui", disse o treinador.

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