PUBLICIDADE

Publicidade

Muriqui faz dois e Madureira derrota Vasco no Carioca

Técnico Romário assiste o jogo das cabines ao lado do presidente Eurico Miranda; torcida protesta

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

No início do caminho havia uma pedra chamada Muriqui. Na realidade eram duas. Além dos dois gols do atacante do Madureira, o juiz William de Souza Nery não marcou dois pênaltis escandalosos em Wagner Diniz e o Vasco perdeu por 2 a 1 para o Tricolor Suburbano, neste domingo, em São Januário, em sua estréia pelo Campeonato Carioca. Com a vitória, o Madureira fica em terceiro no Grupo B. Os cruzmaltinos, sem pontos, tentam a reabilitação contra o Americano na quarta-feira, no mesmo estádio.   Veja também:  Flamengo vence Boavista na estréia no Estadual do Rio   Apesar de um equipe muito distinta da equipe do ano passado, o Vasco jogou bem no primeiro tempo, e foi para cima do Madureira. Morais buscava jogo e fazia boas tramas com o lateral Wagner Diniz e o garoto prodígio Alex Teixeira, que mostrou personalidade, apesar de um confesso nervosismo.   Aos 18 minutos, o juiz prejudicou os cruzmaltinos ao ignorar pênalti claro de Wagner, do Madureira, no xará vascaíno. A zaga do tricolor suburbano sofria com as rápidas trocas de passes, mas era salva pela boa atuação do goleiro Renan.   No fim da primeira etapa, o Vasco mostrou que queria vencer a qualquer custo. Já nos acréscimos, Wagner Diniz cruzou Vasco 1 Tiago; Wagner Diniz, Vílson, Jorge Luiz    e Calisto; Jonílson, Beto (Bruno Meneghel), Leandro Bomfim (Xavier) e Morais   ; Alex Teixeira e Alan Kardec (Abuda) Técnico: Romário Madureira 2 Renan; China, Odvan   , Paulo César e Amarildo   ; Marcelo Mendes   , Wagner, Muriqui e Paulo Roberto (Ruy); Creedence (Felipe Alves) e Thiago Britto (Amaral) Técnico: Carlos Roberto Gols: Muriqui, aos 11 e aos 38 minutos; Abuda, aos 35 do segundo tempo Árbitro: William de Souza Nery Renda: R$ 112.622,00 Público: 10.671 pagantes Estádio: São Januário para Alan Kardec cabecear no travessão, no rebote, o veterano Beto obrigou Renan a difícil defesa. Da sala privativa do presidente Eurico Miranda, o técnico Romário, suspenso, observava e manteve a equipe para o segundo tempo.   O filme foi o mesmo. O Vasco atacando sem cessar e o Madureira defendendo como podia, com destaque para o ex-vascaíno Odvan e para Renan, que continuava a impedir o gol cruzmaltino. O cruel castigo viria aos 11 minutos. Num contra-ataque, Amaral invadiu a área e chutou cruzado. Tiago espalmou para a frente da área, onde Paulo Roberto chutou rasteiro. Desta vez Tiago falhou e rebateu nos pés de Muriqui, outro ex-vascaíno, que abriu o placar.   Aos 15 minutos, Wagner Diniz sofreu outro pênalti escandaloso, mas William Nery mais uma vez preferiu não marcar. Mas eis que Abuda, saído do banco, empataria a partida aos 35 minutos. O torcedor vascaíno, porém, mal teve tempo de sonhar com a virada. Três minutos depois, Muriqui driblou Jorge Luiz e disparou um canhão para fazer um golaço e selar a zebra.   Revoltada, a torcida xingou o presidente Eurico Miranda e até o ídolo Romário.  

Tudo Sobre
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.