O argentino Adrian Centurión foi um dos destaques da vitória do São Paulo sobre o Bragantino, por 5 a 0, neste sábado, em Bragança Paulista. Além de ter anotado o quinto gol - completou de cabeça o cruzamento de Cafu -, o meia participou dos principais lances ofensivos e deu o passe para o Boschilia abrir o placar. "Estou muito feliz com minha atuação. Não esperava uma atuação tão boa", disse o ex-jogador do Racing, após a partida.
O entrosamento que Centurión mostrou com Kardec, Pato e Boschilia, principalmente no primeiro tempo, surpreendeu até os próprios são-paulinos. "Os jogadores se entenderam muito bem para uma equipe que não está acostumada a jogar junta", afirmou Alan Kardec, autor do segundo gol.
Muricy afirma que o jogador ainda está em adaptação. "Ele é muito tímido, não gosta muito de falar e ainda está se adaptando. Com o tempo, vai se integrar mais ao grupo", disse o treinador. "Falei com o Muricy e estou me sentindo muito bem", afirmou o jogador.
Embora Centurión tenha estreado bem, ele não poderá ser uma opção para Muricy Ramalho no jogo de quarta-feira contra o Corinthians, pela Copa Libertadores. O departamento jurídico do São Paulo acha difícil reverter a suspensão de dois jogos imposta ao meia argentino Ricardo Centurión pela expulsão na Copa Sul-Americana de 2013 quando atuava pelo Racing. Isso significa que o reforço, uma das esperanças da comissão técnica para tornar o time mais ofensivo, não poderá atuar contra o Corinthians, na próxima quarta-feira, e também diante do Danubio, no Morumbi, dia 25 de fevereiro.
A expulsão do meia aconteceu em agosto de 2013 na partida contra o Lanús, pela segunda fase da Copa Sul-Americana. Centurión recebeu cartão vermelho no segundo tempo e viu de fora a eliminação da equipe de Avellaneda. Logo depois, foi negociado com o Genoa, da Itália, onde teve poucas oportunidades.
Ele retornou ao Racing, não disputou nenhuma partida de torneios organizados pela Conmebol e, portanto, não cumpriu a suspensão imposta pelo Comitê Disciplinar da Conmebol. O departamento jurídico do São Paulo recorreu, mas não tem grandes expectativas de que a apelação seja aceita.