
13 de junho de 2015 | 17h00
A Ponte Preta tem elenco para se manter na parte de cima da tabela?
É difícil falar sobre isso porque você não sabe quais tipos de problemas você terá até o final do campeonato. Estamos pensando jogo a jogo e amadurecendo. Agora não nos cabe buscar responsabilidades que não temos. A nossa é continuar na Série A, é brigar entre os dez primeiros colocados. Se acontecer coisa maior, fantástico.
Há chance de a Ponte vender algum jogador?
Eu acho muito difícil perdemos algum jogador neste momento. É muito oba-oba (especulações) da imprensa. Mas o jogador que ficar vai ficar porque acredita no nosso projeto.
Sete técnicos já foram demitidos neste Brasileiro. Por que demitimos tanto assim?
Quando não existe convicção, quando você não sabe onde quer chegar, qualquer caminho serve. Tudo direcionado por uma pressão desenfreada. Você tem de ganhar hoje, montar o time hoje e ganhar. Aqui não se firma trabalho. Às vezes, você tem campeonato parar organizar o time, depois para firmar e, na última etapa, para disputar e ganhar. Aqui a cultura é outra: você tem de ganhar "ontem" e jogar "hoje". O problema é cultural. Enquanto não se mudar isso, não adianta nada.
Você foi procurado pelo Santos?
Em primeiro lugar, sou treinador da Ponte Preta. Até agora não aconteceu nada. Se houve o interesse, fico contente. Mas tenho um compromisso com a Ponte, tenho contrato. Para interromper isso tem de ser algo que realmente valha a pena. O Santos é uma grande equipe, é um desafio. Mas talvez o meu momento não seja esse, seja outro.
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