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Nike antevê vitória sobre Adidas na Copa do Mundo

Empresa norte-americana quer desbancar a rival alemã no principal evento de futebol do mundo

Por Mark Potter
Atualização:

A Nike, maior fabricante mundial de artigos esportivos, prevê ampliar sua liderança na venda de produtos ligados ao futebol em relação à concorrente Adidas, ajudada por novos lançamentos e por intensas campanhas publicitárias durante a Copa do Mundo, disse seu executivo-chefe à Reuters. Mark Parker afirmou ainda que a confiança do consumidor continua frágil, e que a recuperação econômica global será "longa e gradual." Segundo ele, a empresa está avançando sobre a concorrência e registrou uma "ligeira melhora" nas encomendas, o que inclui uma "significativa" elevação na demanda por chuteiras, uniformes e equipamentos para futebol. "Estamos entrando em um período onde vamos ampliar ainda mais nossa liderança [no futebol]. Então a Copa do Mundo é uma grande oportunidade para ver o que acontece, certamente [com] o produto que estamos criando e a presença que teremos", disse Parker em entrevista na quarta-feira.

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Parker não citou cifras sobre a participação da Nike no mercado ou sobre o faturamento com o futebol. O executivo concedeu a entrevista no momento em que a Nike lança sua campanha para a Copa, com a chegada de uma nova versão da chuteira Mercurial e de uma ferramenta online para o treino do esporte, chamada Nike Football+.

Na quinta-feira, a empresa norte-americana apresenta seus kits para as dez seleções que patrocinará na Copa da África do Sul, incluindo o Brasil. A Nike, líder nos mercados de atletismo e basquete, tem ampliado sua presença no futebol, esporte mais popular do mundo, com forte expansão nos mercados emergentes.

Em 2007 ela comprou a Umbro, que patrocinava a Inglaterra, e um ano depois tirou da Adidas o patrocínio da seleção francesa -- a partir de 2011. A marca também veste times importantes como Brasil, Portugal e Holanda. Já a Adidas, por muito tempo líder nesse mercado, patrocina 12 das 32 seleções da Copa, além do próprio evento, o que significa vestir os funcionários da Fifa e fornecer as bolas dos jogos.

A empresa alemã, que tem entre seus patrocinados Argentina, Alemanha, Espanha e África do Sul, também diz que prevê vendas recordes de produtos ligados ao futebol neste ano, superando sua marca anterior de 1,3 bilhão de euros (1,8 bilhão de dólares) em 2008.

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