
22 de junho de 2012 | 17h01
"O pedido já foi feito, por escrito. Está na CBF. Copiamos o modelo que foi usado pelo Santos, que também teve jogos adiados (no ano passado), um deles contra o Corinthians. Aí é questão de bom senso e bom senso é tudo", disse Marin, que estava acompanhado do diretor de seleções da CBF, Andrés Sanches, e dos presidentes do Corinthians, Mario Gobbi, e da Federação Paulista de Futebol (FPF), Marco Polo Del Nero.
Adotando tom político, Marin, que nunca escondeu sua ligação com o São Paulo, disse que ninguém está torcendo mais pelo Corinthians do que ele. "Eu acho que tanto o Gobbi quanto o Andrés devem estar torcendo, mas não vão torcer mais do que para o Corinthians ganhar o título. Porque envolve brasileiro, filiado à CBF, e tem suas glórias no futebol brasileiro", comentou o mandatário da CBF.
Marin aproveitou a oportunidade para reforçar o discurso de "Corinthians é Brasil na Libertadores". "O Corinthians hoje não é apenas o Sport Clube Paulista, é brasileiro e a obrigação do presidente é dar todo o apoio a essa agremiação. Não é o Corinthians apenas, temos de atender legítimos interesses ao futebol brasileiro", ressaltou.
Já Andrés Sanchez, amigo pessoal de Carlito Tevez, foi perguntado sobre o coração do argentino, ligado ao Boca Juniors na Argentina e ao Corinthians no Brasil, e que verá as duas equipes se enfrentarem pelo título da Libertadores. "É lógico que ele tem carinho pelo Corinthians, mas é torcedor do Coca e argentino, dificilmente vai torcer por um brasileiro apesar de gostar do Corinthians", opinou o ex-presidente corintiano.
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