No México, São Paulo chega aos 100 jogos em Libertadores

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Por Agencia Estado
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O confronto contra o Chivas nesta terça-feira à noite em Guadalajara, não será simplesmente mais um para o São Paulo na Copa Libertadores. A partida contra os mexicanos entrará para a história do clube como a de número 100 do time tricolor no torneio que mais gosta de disputar. Barreira que, entre os clubes brasileiros, só foi rompida pelo Palmeiras, que soma 123 jogos. Cem jogos a completar em sua 11.ª participação e alguns recordes no torneio. Para começar, aquele que todo são-paulino faz questão de repetir constantemente aos torcedores rivais: é o único clube brasileiro tricampeão da Libertadores. A mais recente, ano passado, conquistada em uma decisão contra o Atlético Paranaense. E pensar que nos anos 70, o São Paulo nem dava muito bola para a competição, como lembrou o uruguaio Pedro Rocha. ?Os brasileiros só começaram a se interessar a partir da década de 80. Enquanto para os times dos outros países, a Libertadores era uma salvação econômica, os clubes brasileiros se importavam mais com os campeonatos do País?, explica o vice-campeão de 1974. A finalíssima de 2005, no Estádio do Morumbi, igualou uma marca que já pertencia ao São Paulo: a de maior goleada em uma decisão. Os 4 a 0 em cima da equipe paranaense fizeram o torcedor se lembrar da final de 93, quando o Tricolor não teve pena da Universidad Católica e aplicou 5 a 1. Resultado que praticamente assegurou o título - no jogo de volta, no Chile, o time perdeu por 2 a 0. Recordes em finais são uma especialidade do São Paulo. Na de 92, contra o Newell?s Old Boys, 120 mil pessoas abarrotaram o Morumbi - mais de 105 mil pagantes -, o maior público registrado pela Conmebol (Confederação Sul-americana de Futebol). Desde aquela época os torcedores são-paulinos já mostravam um interesse especial pela competição. O clube tem ainda mais uma marca significativa: é o time brasileiro que mais vezes teve um jogador como artilheiro da Copa Libertadores: cinco. Em 72, Toninho Guerreiro (seis gols); em 74, Terto e Pedro Rocha (sete); em 92, Palhinha (sete); e em 2004, Luís Fabiano (oito). Na história do clube, três craques sempre lembrados com carinho pela torcida dividem o posto de maior goleador no torneio: Pedro Rocha, Palhinha e Müller, que balançaram as redes em 10 oportunidades. Mas essa marca não deve durar muito tempo. Ela está ameaçada pelo capitão Rogério Ceni, que já soma sete gols.

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