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No Paraná, presidente do Palmeiras discute com torcedores

Luiz Gonzaga Belluzzo enfrenta membros da Mancha Alviverde e garante permanência de Vanderlei Luxemburgo

Por Alex Sabino
Atualização:

A paz no Palmeiras acabou. Na tarde desta quinta-feira, o clima ficou tenso na chegada do clube a Curitiba, no Paraná, local da partida contra o Atlético-PR neste sábado pelo Brasileirão. O presidente Luiz Gonzaga Belluzzo enfrentou sete membros da torcida organizada Mancha Alviverde, que pediram a saída do técnico Vanderlei Luxemburgo.

 

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Ao chegarem no aeroporto Afonso Pena, o grupo palmeirense foi surpreendido pelos torcedores. Eles, que pertencem à Mancha de Curitiba, ofenderam Luxemburgo com gritos de "mercenário e pipoqueiro". Os torcedores ainda gritaram que o treinador só ganhava "Paulistinha" e que ele precisava deixar o Palmeiras.

 

No momento em que os jogadores saíam (Keirrison e Luxemburgo foram escoltados por seguranças), Belluzzo apareceu e enfrentou os torcedores. O presidente bateu boca com os membros da Mancha e gritou que Luxemburgo não deixaria o clube.

 

Os protestos também seguiram para o hotel no centro de Curitiba, onde o Palmeiras está concentrado. Os mesmos torcedores da Mancha foram ao local e ficaram cerca de meia hora. Eles não tiveram contato com os jogadores, mas bateram boca com alguns conselheiros.

 

Muitos jogadores evitaram comentários. Diego Souza foi um dos poucos que falou e disse que o grupo está fechado com Luxemburgo. "A gente está com ele. Ele é um dos melhores técnicos do mundo e não é por causa de uma derrota que a gente vai abandoná-lo."

 

O Palmeiras foi eliminado na quarta-feira da Copa Libertadores após empate com o Nacional no Uruguai por 0 a 0.

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Divulgação

Torcida Mancha Alviverde protesta contra Luxemburgo na chegada do Palmeiras em Curitiba

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