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No Rio, Flamengo e Chapecoense duelam por vaga nas quartas da Sul-Americana

Primeira partida, em Chapecó (SC), terminou em empate sem gols

Por Fabio Grellet
Atualização:

Flamengo

e

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Chapecoense

decidem nesta quarta-feira, às 19h15, no estádio Luso-Brasileiro, no Rio, uma vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana. Como na primeira partida em Chapecó (SC) houve empate sem gols, outro 0 a 0 levará a decisão para os pênaltis. Empate com gols classificará o clube catarinense, por marcar fora de casa.

Para o Flamengo, eliminado da Copa Libertadores ainda na fase de grupos, avançar na Copa Sul-Americana representa a única chance de conquistar um título continental neste ano. Quem avançar à próxima fase vai enfrentar o vencedor de Fluminense e LDU, que decidem a vaga nesta quinta-feira, no Equador. O clube carioca venceu a primeira partida, em casa, por 1 a 0.

Jogar em casa é uma vantagem para os rubro-negros, mas os próprios atletas admitem que o time precisa ter um desempenho melhor do que na primeira partida, quando jogou mal. "Será um jogo difícil. Jogar contra a Chapecoense é complicado. Temos de estar atentos para não sermos surpreendidos", afirmou o lateral-esquerdo Pará. "Temos de nos impor. Jogando em casa, com o apoio da nossa torcida, temos de procurar nos impor do começo ao fim. A Chapecoense tem jogadores rápidos. Temos de nos impor e nos precaver lá atrás", avaliou.

"Jogar lá contra a Chapecoense sempre foi complicado, sempre foi difícil. Lá não tivemos uma noite muito inspirada. Não conseguimos fazer aquilo que estávamos acostumados a fazer. Trouxemos a decisão para a nossa casa. Espero que o estádio possa estar lotado, com o torcedor nos empurrando", continuou Pará.

Para o lateral-esquerdo, a Chapecoense é "uma equipe qualificada, tem um bom jogo aéreo e jogadores rápidos pelas pontas". "Temos de tomar cuidado para não sermos surpreendidos, até porque os times de menor expressão vêm bastante fechado. Temos de ter paciência, porque a Chapecoense tem jogadores rápidos, que podem decidir o jogo a qualquer momento", avaliou.

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Pará elogiou o técnico colombiano Reinaldo Rueda, que chegou ao clube carioca em 14 de agosto. "Está sendo bacana, bem evolutivo. Ele procura sempre conversar conosco para entendermos um pouco mais do que coloca em campo. Está sendo tranquilo, legal. É um treinador que dispensa comentários, ganhou tudo por onde passou", afirmou.

Atual campeã da Copa Sul-Americana (após o desastre aéreo que, em 28 de novembro do ano passado matou 19 jogadores, 14 integrantes da comissão técnica e nove dirigentes que estavam a caminho da Colômbia, onde disputariam a primeira partida da final contra o Atlético Nacional), a Chapecoense tenta se reorganizar depois de demitir o técnico Vinícius Eutrópio.

O time fará seu terceiro jogo sob o comando de Emerson Cris, que era auxiliar e foi alçado a técnico interino. Até agora, foram um empate (contra o próprio Flamengo, na primeira partida das oitavas de final da Sul-Americana) e uma vitória (contra o Grêmio, no domingo passado, pelo Campeonato Brasileiro). Nesta quarta-feira, não poderá contar com Reinaldo, suspenso, nem com Canteros, machucado.

O time catarinense conta com uma boa e outra má notícia quanto ao retrospecto: nos últimos três anos, venceu sete dos 10 jogos internacionais que disputou. Por outro lado, duas das três derrotas aconteceram fora de casa, onde vai jogar nesta quarta-feira. "Temos um compromisso importante com o Flamengo fora de casa, uma competição que a Chape é atual campeã, temos que respeitar isso. Temos que enfrentar o Flamengo honrando a camisa", disse o diretor executivo de futebol, Rui Costa.

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