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Noitada cria confusão nos bastidores do São Paulo

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Na avaliação da diretoria do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, superintendente de futebol do clube, errou ao não acobertar uma noitada fora de hora que Éder e outros jogadores - Júnior, Jorge Wagner e Rodrigo - fizeram na última quarta-feira na antecipação do aniversário do lateral-direito, já desligado do clube. Marco Aurélio caiu em desgraça com o restante da diretoria porque ao ser questionado sobre o motivo da rescisão antecipada de Éder, confirmou que havia sido uma balada. O diretor de futebol João Paulo de Jesus Lopes negou qualquer problema envolvendo os atletas citados, como fez o técnico Muricy Ramalho. "O que acho é que nossos jogadores estão cumprindo a determinação nos treinos e jogos. O que acontece fora daqui é problema deles. Se começar a interferir, aí nós discutiremos o assunto". Os jogadores que tiveram seus nomes envolvidos na noitada também negaram o fato. Rodrigo, inclusive, ficou irritado com o questionamento. Jorge Wagner disse que nunca saiu com Éder. O mesmo fez Júnior. Havia um quinto elemento que até esta terça não era conhecido: Richarlyson. Curtiram até o sol raiar no Bar Mada, Vila Madalena. Mas não foi a noitada em si que irritou Muricy. O problema foi o momento da farra. No início da semana passada, o treinador pediu foco no jogo contra o Cruzeiro. Tanto que antecipou em um dia o início da concentração. Os jogadores se apresentaram na sexta. "Existem momentos especiais que você quer sair para comemorar. Em outra hora seria normal, mas pelo momento é complicado. Quem não fez parte, precisa ficar alerta, tem hora para tudo. Tem hora de ficar com os filhos, hora de tomar uma cerveja", disse o goleiro Bosco.

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