O ataque do Palmeiras acordou

Time ganha poder de fogo em sua briga para não ser rebaixado para a Série B do Brasileirão

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Por DANIEL AKSTEIN BATISTA
Atualização:

SÃO PAULO - Entre as muitas mudanças visíveis no Palmeiras de Gilson Kleina em relação ao de Felipão chama a atenção o aproveitamento do ataque. Em duas partidas sob o comando do novo treinador o time fez seis gols, média de três por partida. Com o técnico pentacampeão do mundo a média era inferior a um por jogo (0,92, para ser exato).Contra Figueirense e Ponte Preta, as duas partidas em que foi dirigido por Kleina, o Verdão abriu 2 a 0 em menos de 15 minutos de jogo – o que deu mais tranquilidade e confiança para a confiança para os jogadores. Com Felipão, mesmo quando dominava o adversário o time tinha uma imensa dificuldade para colocar a bola na rede. E geralmente pagava com uma derrota.Agora, além de fazer gols, o Palmeiras vem criando mais chances. Sábado, por exemplo, mandou três bolas na trave e teve outras ocasiões para marcar. "Estamos mais agressivos na frente e a bola começou a entrar. Antes tínhamos dificuldade para marcar, e quando conseguíamos logo tomávamos o empate. Agora, não. A gente tem feito o gol e conseguido aumentar a vantagem", disse Valdivia.O resultado dessa nova fase do ataque é que pela primeira vez no campeonato o Palmeiras emplacou duas vitórias seguidas. Sábado o time enfrentará o São Paulo no Morumbi, mas amanhã à noite receberá no Pacaembu o Millonarios (COL) pela Copa Sul-Americana. E Gilson Kleina já deixou claro que vai escalar uma equipe mista."Temos alguns jogadores que estão jogando e fazendo tratamento, como o Maikon Leite, o Valdivia e o Marcos Assunção", disse o treinador, já apontando quem deve ser poupado. "Temos de ter cuidado pra não perder jogadores dessa qualidade pro final do ano." Sábado os três foram substituídos quando o jogo estava definido. Barcos, com a seleção argentina que jogará quarta-feira contra o Brasil, é desfalque certo.POLÍTICANesta segunda-feira, o Conselho vai votar pelas eleições diretas no Palmeiras. Depois ainda haverá uma Assembleia Geral de sóciospara ratificar ou não a mudança de estatuto. Mesmo que a resposta seja positiva nesses dois casos, a eleição de 2013 ainda será pelos votos dos conselheiros – apenas em 2015 o sócio poderá escolher seu presidente.

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