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O Santos vai cair? Entenda o que o time precisa para não ser rebaixado e se classificar no Paulistão

Time da Baixada vai para a última rodada lutando para permanecer na primeira divisão do Estadual e ainda sonhar com vaga no mata-mata

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Por Redação
Atualização:

Pela segunda temporada seguida, o Santos corre risco de rebaixamento no Campeonato Paulista. No último ano, o clube precisou da calculadora para evitar o descenso no Brasileirão, que só veio nas últimas rodadas. Em 2021, o time precisou de uma vitória sobre o São Bento por 2 a 0 para escapar da Série A2 do Estadual. Da mesma forma, com uma campanha fraca, o Santos acabou não se classificando para a segunda fase do Paulistão, ficando atrás de Mirassol e Guarani em seu grupo. Neste ano, apesar de correr risco de ser rebaixado, a equipe ainda tem possibilidades de se classificar para as quartas de final. Entenda os caninhos do Santos para escapar da degola no Paulistão.

Time da Baixxada precisa de resultado positivo diante da Ferroviária para não se complicar no Paulistão Foto: Ivan Storti/Santos FC

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Após o empate em 3 a 3 com a Ferroviária, em Araraquara, a equipe de Fabián Bustos entra em campo diante do Água Santa neste sábado, às 16h, na Vila. O adversário do time da Baixada está em último no Grupo A, com 11 pontos, mas ainda sonha com a classificação também. Então, não vai ser um jogo fácil. Para isso, vai precisar se impor na casa santista. 

Classificação ou queda?

O regulamento do Paulistão conta com 16 equipes, divididas em quatro grupos. Classificam-se os dois melhores times de cada um, enquanto os donos das duas piores campanhas sofrem o descenso para a Série A2. O Novorizontino já está rebaixado. Resta uma vaga. Até a 11ª rodada, o Santos conquistou 11 pontos e ocupa a terceira posição no Grupo D, atrás do Red Bull Bragantino, com 19 pontos, e do Santo André, com 12. Na classificação geral da competição, o time fica à frente apenas da Ponte Preta e do Novorizontino.

Para se livrar da segunda divisão, um empate com o Água Santa é suficiente para eliminar qualquer risco matemático de rebaixamento. Neste cenário, o Santos somaria 12 pontos enquanto que a Ponte, mesmo vencendo seu jogo, só chegaria a 11, por exemplo. Em caso de derrota, a equipe santista vai precisar torcer para que o time de Campinas perca ou empate diante do Ituano, que briga para se classificar na chave do Palmeiras. É segundo colocado, com 18 pontos.

Já para garantir a classificação para a próxima fase, o Santos não depende de suas próprias forças. Além de vencer o Água Santa, o time alvinegro precisa torcer para o Santo André (12 pontos) não bater, no ABC, a Inter de Limeira. O primeiro da chave já é o Red Bull Bragantino, com 19 pontos. Com a 14ª campanha geral, apenas uma posição acima da zona de rebaixamento, a partida contra o Água Santa será um desafio para Fabián Bustos. Escolhido como o substituto ideal para Fábio Carille, o treinador argentino comandou o time em três jogos, mas ainda não venceu nenhuma vez. 

Outros 'dramas' dos grandes

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Além de repetir o trauma da última temporada, outros clubes grandes de São Paulo já passaram por situações semelhantes, apesar de nunca terem sido rebaixados no estadual. Em 1968, o Palmeiras foi o primeiro a sentir o risco do rebaixamento. Apesar de chegar à final da Libertadores naquele ano, a equipe amargou uma sequência de resultados negativos que a colocou em uma situação dramática. O alívio veio após um empate em 1 a 1 com o Guarani, mas que, devido à escalação de dois jogadores irregulares da equipe de Campinas, garantiu a vitória ao time da capital nos tribunais e, consequentemente, a permanência na primeira divisão.

Outro caso, esse mais recente, também atormentou outra grande torcida da capital. Em 2004, o Corinthians teve uma campanha terrível, com apenas duas vitórias e oito pontos conquistados, e chegou à última rodada com reais chances de rebaixamento. Dependendo apenas de si, o time alvinegro acabou derrotado pela Portuguesa Santista, por 1 a 0, e dependeu do São Paulo para não amargar seu primeiro rebaixamento na história.

Diante do Juventus, lanterna daquela edição, o time tricolor "salvou" seu maior rival, e Grafite, jogador com passagens pelo futebol alemão e pela seleção brasileira, marcou dois gols na vitória que garantiu a permanência do Corinthians na Série A1. Vitória esta que foi acompanhada por protestos e revolta da torcida do São Paulo, que pedia para que a equipe "entregasse" o jogo. 

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