PUBLICIDADE

Ônibus do Corinthians é apedrejado em chegada ao Morumbi

Alvinegro foi recebido em clima nada amistoso pela torcida tricolor para jogo de ida da Recopa

Por VÍTOR MARQUES E PAULO FAVERO
Atualização:

SÃO PAULO - O Corinthians foi recebido em um clima nada amistoso pela torcida do São Paulo no Morumbi, onde as equipes se enfrentam logo mais, às 21h50 desta quarta-feira, pela primeira partida da decisão da Recopa Sul-Americana. O ônibus corintiano foi alvo de latas de cerveja, garrafas de água e até algumas pedras nas proximidades do estádio.O clima hostil já era esperado do lado corintiano, pelo menos por parte do atacante Paolo Guerrero. Na véspera da partida, o peruano chegou a admitir um sentimento especial e uma sensação de "raiva" ao ir a campo contra o São Paulo, justamente por conta desta recepção frequente da torcida adversária.O ataque dos são-paulinos nesta quarta deixou um pedaço do ônibus corintiano amassado, mas não feriu ninguém. O presidente do clube de Parque São Jorge, Mário Gobbi, lamentou o ocorrido. "Isso é algo lamentável, coisas assim não podem acontecer no futebol. Mas sei que isso não representa toda a torcida do São Paulo, apenas uma parte", comentou.Perguntado sobre as declarações de Guerrero e sobre uma possível motivação extra por conta dos ataques, Gobbi desconversou. "Com coisas assim, não deveria nem acontecer o jogo. É lamentável chegar ao jogo com ônibus apedrejado, sabemos que isso acontece, mas nada disso ganha jogo."A atitude destes são-paulinos também foi lamentada pelo vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes. "É lamentável que isso aconteça. Eu me solidarizo com o presidente do Corinthians, mas sei que é algo incontrolável. Quero agregar que o plano pré-jogo é responsabilidade da federação paulista, das polícias e da companhia de transito", disse.RENOVAÇÕES CORINTIANASTambém no desembarque corintiano, Mário Gobbi falou sobre as novelas envolvendo o zagueiro Chicão e o atacante Emerson, que têm contrato até o fim do ano e ainda negociam a permanência. "Ainda faltam cinco meses para o fim dos contratos. Não temos pressa, mas já enviamos a proposta", disse.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.