
15 de outubro de 2015 | 18h02
Com a eleição para presidente do São Paulo marcada para o dia 27 de outubro, possíveis concorrentes ao interino Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, "esfriaram" o ânimo para articular candidatos. Mas ainda há um grupo de conselheiros de oposição que prepara a inscrição do ex-presidente Paulo Amaral como o adversário para a disputa do mandato tampão, com término em abril de 2017.
Os cerca de 70 membros da aliança entre os grupos políticos Tradição e SPFC Forte vão fazer uma reunião no sábado para definir o candidato. Eles têm no mandatário do São Paulo entre 2000 e 2002 a opção mais provável. Amaral ocupa atualmente o cargo de vice-presidente de finanças da Federação Paulista de Futebol (FPF), está em viagem na Europa e não retornou as mensagens enviadas pelo Estado com pedidos de entrevista.
Leco promete investigar denúncias
Como presidente do clube, Amaral se envolveu em uma grande polêmica com Rogério Ceni. Em 2001, o dirigente afastou o goleiro do clube por 28 dias e o acusou de falsificar documentos para provar o interesse do Arsenal, da Inglaterra. Depois de provar a inocência, o jogador foi reintegrado ao time. No ano seguinte Amaral perdeu a reeleição por apenas dois votos para Marcelo Portugal Gouvêa.
Durante a sua gestão o clube conquistou os títulos do Campeonato Paulista em 2000 e do Torneio Rio-São Paulo em 2001, além de promover a estreia do meia Kaká no elenco profissional.
O grupo político de Amaral tem o apoio de ex-presidentes que governaram o clube entre 1990 e 2002, como José Eduardo Mesquita Pimenta, Fernando Casal de Rey e José Augusto Bastos Neto. Casal de Rey, inclusive, chegou a ser cotado para ser o adversário de Leco.
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