
26 de fevereiro de 2017 | 07h00
Com ajuda da Wyscout, ferramenta que realiza análise de desempenho de times e atletas, os tutores passam aos árbitros informações sobre o comportamento das equipes em campo. O árbitro designado para apitar um jogo do Audax, por exemplo, recebe orientação para se posicionar mais próximo da área na saída de bola, já que o time costuma avançar trocando passes.
"Ele chega mais preparado para o que vai encontrar no jogo", diz Carlos Nogueira Júnior, que é tutor dos árbitros José Claudio Rocha Filho e Leonardo Ferreira Lima.
Os árbitros também possuem canal direto com Felipe Biazotto, responsável pelo departamento físico, para receber planilhas e vídeos de treinos conforme o desempenho nas avaliações e jogos, e com Marta Minopoli, que cuida da área de psicologia. “Os árbitros nos procuram para se aprimorar”, explica Felipe.
A cada dois meses os árbitros participam de reunião presencial na sede da FPF. Nesse encontro, passam por avaliação com os pilares técnico, físico e mental.
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