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Osorio chega ao México e vê ida à Copa de 2018 como principal objetivo

'Veem a seleção mexicana como a melhor na América Central'

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Por Redação
Atualização:

Um dia depois de acompanhar in loco a vitória por 1 a 0 no amistoso diante do Panamá, o técnico Juan Carlos Osorio foi oficialmente apresentado como novo comandante da seleção mexicana nesta quarta-feira. Sob muita expectativa, o ex-treinador do São Paulo já traçou seu primeiro objetivo grande com o país: classificá-lo para a Copa do Mundo da Rússia, em 2018. "Esperamos chegar ao Mundial, este é o próximo sonho. As Eliminatórias serão uma experiência que vai nos enriquecer, porque ir jogar contra estes países como visitantes dará uma dimensão especial. Sei que na América Central veem o México como o melhor e isso gera uma competição especial", declarou o colombiano na primeira entrevista coletiva no novo posto. Em sua segunda experiência no futebol mexicano, Osorio já conheceu a paixão do país pelo futebol e sabe da responsabilidade que tem diante de si. "Da nossa parte, entendemos a grande responsabilidade que temos com o povo mexicano, que é uma nação de futebol por excelência e que através de sua historia gerou grandes nomes no futebol", comentou.

Juan Carlos Osorio é apresentado pelo presidente da Federação Mexicana, Decio de María Foto: José Mendez/ EFE

Osorio viveu uma saída conturbada do São Paulo, que vinha se arrastando pelas últimas semanas até ser confirmada na quarta-feira da semana passada. O time brasileiro foi o sétimo da carreira do treinador, que nunca treinou uma seleção. Mas nem por isso ele se vê menos preparado para o desafio. "Indiscutivelmente, não tenho experiência no nível de seleções, mas me apego a exemplos claro e concretos, como o Chile, que tomou a mesma decisão, deu a oportunidade a (Jorge) Sampaoli e saiu vitorioso", disse, lembrando que o colega argentino também jamais havia dirigido uma seleção até assumir o Chile. Para aumentar a desconfiança sobre Osorio, sua única experiência no México foi bastante ruim. Em 2012, ele comandou o Puebla por 11 partidas, tendo perdido sete delas. "O futebol é uma democracia e todos têm direito a dar uma opinião. Creio que a passagem pelo Puebla foi produtiva, aprendemos sobre o futebol mexicano e nos aproximamos para hoje tomarmos esta decisão e estarmos identificados plenamente com o futebol mexicano", argumentou o colombiano.

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