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Oswaldo ainda não pensa em reforços

O novo treinador do São Paulo adianta que só pedirá jogadores depois de disputar o Supercampeonato Paulista.

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Por Agencia Estado
Atualização:

O técnico Oswaldo de Oliveira não fala em reforços no momento, ainda está conhecendo o grupo do São Paulo. Só depois do Supercampeonato Paulista - mesmo garantindo que não usará a competição como laboratório - é que vai definir as carências do atual elenco e requisitar alguns reforços à diretoria. Com isso, a desconhecida e desinteressada competição ganhou importância e grandes dimensões para alguns jogadores, que terão a última chance de provar que têm condições de permanecer no clube para o segundo semestre. A primeira batalha é neste domingo, contra o Palmeiras, em São Caetano. O ansioso lateral-direito Rafael, que, após quatro meses no clube, enfim fará sua estréia, chega a exagerar ao falar da chance recebida. "Será o jogo da minha vida, é como se estivesse fazendo uma Copa do Mundo," disse. E a justificativa é a mesma de vários companheiros. Provar estar à altura do São Paulo. "O professor está confiante em mim e vou procurar mostrar em campo que tenho condições de atuar pelo clube." Outro ?desesperado? é o atacante Dill. Contratado no segundo semestre de 2001 com a fama de atacante matador, até agora não desencantou no Morumbi. Tanto que só iniciou como titular este ano em uma partida. Sua angústia é tanta que se confunde ao falar da competição. "Estou motivado, temos de entrar com tudo neste Rio-São Paulo (o correto é Supercampeonato Paulista), pois vai ser importantíssimo e determinante para eu continuar no clube", explica. "Sei que não fui contratado por acaso e ainda sonho em me tornar um jogador importante para o São Paulo." Outros companheiros com a corda no pescoço são Wilson, Emerson, Gustavo Nery, Adriano, Souza, Lúcio Flávio e Sandro Hiroshi. Estepe - Situação inusitada é a do goleiro Roger, há cinco anos no clube. Mais uma vez ele entra no time em fase decisiva de competição, substituindo Rogério Ceni, na seleção brasileira. "Não é fácil, tem de ter uma auto-estima muito boa, mas estou acostumado", disse. "A gente tem sempre de matar um leão por dia, mas sempre dei conta do recado. Vou ficar surpreso quando atuar num jogo fácil, como um Olaria no Morumbi." O fato de ser um eterno reserva não o incomoda. Tanto que abre mão de procurar clubes onde possa ser titular. "Estou feliz no São Paulo, onde encontrei profissionalismo e fui bem recebido. Isso é o que conta." E justifica. "Todo clube precisa de um reserva do mesmo nível do titular. Veja, o Palmeiras tem o Sergio e o Corinthians, o Doni." A dica de como formar um time vencedor está na ponta da língua. "Temos de considerar sempre o próximo jogo como o das nossas vidas. Com esta vontade, juntamos vitórias a cada dia e chegaremos ao título."

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