Publicidade

Palmeiras chega à semifinal da Libertadores pela 3ª vez seguida com Abel e iguala marca de 1999/2001

Santos, de Pelé, São Paulo (duas vezes), Cruzeiro, Grêmio e o próprio clube alviverde conseguiram o feito na competição sul-americana em outras ocasiões

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O Palmeiras, do técnico Abel Ferreira, igualou outra marca importante no futebol sul-americano. A classificação às semifinais da Libertadores foi a terceira seguida da equipe alviverde (2020, 2021 e 2022), feito conseguido pelo próprio clube também em 1999, 2000 e 2001, mas também por outras equipes memoráveis do futebol brasileiro.

O primeiro a conquistar o feito foi o Santos, de Pelé, quando chegou à fase anterior à decisão quatro vezes consecutivas, em 1962, 1963, 1964 e 1965, marca ainda não superada por outros times do Brasil. O Santos tinha um timaço naquela época. Na década de 1970, foi a vez de o Cruzeiro, de Tostão, chegar três vezes seguidas nas semifinais da Libertadores, em 1975, 1976 e 1977. O São Paulo obteve a façanha em duas décadas diferentes. Primeiro, em 1992, 1993 e 1994, com Telê Santana no comando e com o time voando, com Raí, e, depois, em 2004, 2005 e 2006. Já o Grêmio, do técnico Renato Gaúcho, alcançou a fase nas temporadas de 2017, 2018 e 2019, antes de o time perder fôlego e cair para a Série B. Os únicos que venceram dois títulos nestas oportunidades foram o Santos, em 1962 e 1963, o São Paulo, em 1992 e 1993, e o próprio Palmeiras em 2020 e 2021.

O Palmeiras eliminou o Atlético-MG nos pênaltis e se garantiu pela terceira vez seguida nas semifinais da Libertadores. Foto: Cesar Greco/Palmeiras

PUBLICIDADE

Abel Ferreira não sabe ainda o que é ser eliminado da Libertadores desde que assumiu o comando da equipe. Com o Palmeiras, são 30 jogos, 22 vitórias, cinco empates e apenas duas derrotas, com dois títulos da maior competição do continente. Antes dele, o Palmeiras tinha apenas a conquista de 1999, quando era comandado por Felipão.

O time de Abel Ferreira precisou se superar em campo após duas expulsões e levar o duelo com o Atlético-MG nesta quarta para a disputa de pênaltis, o calcanhar de Aquiles do técnico português, que disse não se incomodar com o então jejum, agora quebrado. "Os pênaltis são competência e não conheço uma equipe que perde sempre e outra que ganhe sempre. Um dia iríamos ganhar. Hoje, eu disse antes: 'vai ter que ser hoje, por todo o contexto. Menos um, menos dois, tinha que ser hoje", disse o treinador, que ganhou a primeira disputa por pênaltis em seis que disputou. Eram cinco tropeços nos tiros livres.

Outra marca também foi alcançada com a classificação nesta quarta-feira: o Palmeiras igualou maior invencibilidade da história da Libertadores, justamente do Atlético-MG, que atingiu o número entre 2019 e 2022. Agora, a equipe de Abel Ferreira chega a 18 jogos sem perder no torneio. A última derrota foi para o Defensa y Justicia, na edição de 2021, por 4 a 3. Desde então, são 13 vitórias e cinco empates - sendo quatro destes para o Atlético-MG.

Palmeiras, Flamengo e Vélez Sarsfield estão classificados às semifinais da Libertadores. Cariocas e argentinos se enfrentam de um lado da chave, enquanto o time alviverde aguarda o vencedor do duelo entre Athletico-PR e Estudiantes. O primeiro jogo, em Curitiba, terminou em 2 a 2. O segundo está marcado para esta quinta-feira. 

O maior vencedor da Libertadores é o Independiente, com sete conquistas. O Boca Juniors tem seis, o Peñarol levantou cinco vezes o troféu, enquanto River Plate e Estudiantes conquistaram em quatro oportunidades. Palmeiras, Grêmio, Santos e São Paulo são os clubes brasileiros com mais títulos da Libertadores, com três cada. 

Publicidade

Clubes brasileiros que chegaram três vezes seguidas às semifinais da Libertadores

Santos - 1962, 1963, 1964, 1965 Cruzeiro - 1975, 1976, 1977 São Paulo - 1992, 1993 ,1994 Palmeiras - 1999, 2000, 2001 São Paulo - 2004, 2005, 2006 Grêmio - 2017, 2018, 2019 Palmeiras - 2020, 2021, 2022

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.