
14 de dezembro de 2019 | 16h35
O Palmeiras anunciou que encerrou as negociações com o técnico Jorge Sampaoli. O clube informou que não chegou a um acordo financeiro e que por isso as conversas com o treinador não seguirão adiante. O argentino era o principal nome para comandar a equipe na próxima temporada, no lugar de Mano Menezes, demitido antes mesmo do término do Campeonato Brasileiro.
Sem Sampaoli, o Palmeiras vai ao mercado atrás de um novo treinador e dois nomes já estavam ganhando força antes mesmo do fim das negociações com o argentino. O mais cotado no momento é Vanderlei Luxemburgo, que na sexta-feira anunciou que não irá renovar com o Vasco. Outra opção bastante comentada no clube é o espanhol Miguel Ángel Ramírez, campeão da Copa Sul-Americana pelo Independiente Del Valle, do Equador.
Luxa ainda é um nome que divide bastante opinião no Palmeiras. Há quem o ame e quem o odeie e isso acontece, inclusive, entre membros da diretoria. Algo que não ocorre com Ramírez. No caso do espanhol, a preocupação é com o conhecimento dele em relação ao futebol brasileiro e também pela dúvida se o estilo de jogo adotado pelo treinador se adaptaria ao elenco alviverde. O fato dele ter apenas 35 anos também é algo que incomoda algumas pessoas próximas ao presidente Galiotte.
O Palmeiras foi comandado por Andrey Lopes nas últimas rodadas do Brasileirão, mas a diretoria não cogita efetivá-lo no cargo. O objetivo do presidente Maurício Galiotte é definir o novo treinador o mais rápido possível, para não atrasar ainda mais o planejamento para a próxima temporada. Por enquanto, o clube não acertou nenhuma contratação para 2020.
A negociação entre Sampaoli e Palmeiras se intensificou na última quinta-feira, quando representantes do clube se reuniram com o treinador em um hotel no Rio de Janeiro. Os dirigentes fizeram uma proposta, o técnico fez uma contraproposta e os palmeirenses decidiram não aceitar o valor, entendendo que seria um investimento muito elevado.
O salário do treinador e sua comissão técnica ficaria na casa dos R$ 2 milhões mensais, além de bônus por metas alcançadas e a promessa de investimentos em reforços. Sampaoli, porém, fez outras exigências que não foram aceitas pelos representantes do time alviverde.
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