PUBLICIDADE

Publicidade

Palmeiras busca reforços para Candinho

Por Agencia Estado
Atualização:

O técnico Candinho pediu três reforços de peso para o Palmeiras. E agora a diretoria se esforça para atender ao treinador. Com a anuência dos dirigentes, alguns empresários estão tentando "repatriar" jogadores brasileiros que estejam em baixa no exterior. Segundo um dirigente, que pediu para não ser identificado, o alvo predileto são aqueles atletas que estejam jogando em países sem muita tradição no futebol, loucos para voltarem ao Brasil. A maioria de lugares como Japão, Coréia do Sul e países do leste europeu e do Oriente Médio - onde estão Petkovic e Edílson, por exemplo. Candinho já avisou que precisa de um zagueiro, um meia armador e um atacante. Se possível, todos com bastante experiência. Ele não quer atletas novos que venham apenas "para somar", como o volante Roger, de 19 anos, recém-contratado do União São João e que já está treinando com a equipe palmeirense no CT da Barra Funda. De um grande centro do futebol - a Itália - pode vir o zagueiro sonhado por Candinho: o paraguaio Gamarra. O jogador está encostado na Internazionale de Milão, e já manifestou o interesse em voltar a atuar no Brasil, onde já jogou no Inter de Porto Alegre, no Corinthians e no Flamengo. O presidente do Palmeiras, Affonso Della Monica, viaja no dia 17 para Milão, a convite da Pirelli, que patrocina tanto o Verdão quanto a Inter. Na Itália, Della Monica conversará com Giacinto Facchetti, presidente da Inter. Publicamente, ele garante que não tratará de reforços. Pessoas ligadas ao dirigente alviverde, porém, afirmam que ele aproveitará para tentar convencer Facchetti a liberar Gamarra. O jogador tem contrato com a Inter até junho. Enquanto busca reforços, o Palmeiras pode perder o atacante Thiago Gentil nos próximos dias. Ele interessa a um clube da Coréia do Sul. E o técnico Candinho já avisou que não vai atravancar o jogador e segurá-lo no elenco. O atacante Anselmo é outro que deve se desvincular do clube em breve.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.