
29 de dezembro de 2017 | 07h00
O Palmeiras vai se apresentar na próxima semana para a pré-temporada com um balanço bem diferente sobre a janela de transferências. O clube foi na contramão da lógica dos períodos anteriores de contratação ao não acionar a Crefisa para contribuir na vinda de atletas, gastar bem menos e trazer jogadores com a política de resolver pendências pontuais no elenco.
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Em comparação à janela anterior, entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, a mudança é nítida. O Palmeiras iniciou a última pré-temporada, em janeiro, com cinco atletas contratados e cerca de R$ 32 milhões investidos nessas operações. Na próxima semana o técnico Roger Machado vai começar o trabalho também com cinco novas opções, que foram trazidas, no entanto, por R$ 8 milhões.
Até o momento o Palmeiras investiu R$ 6 milhões no lateral Diogo Barbosa e R$ 2 milhões para tirar o goleiro Weverton do Atlético-PR. Duas contratações foram sem custo, com jogadores em fim de contrato, como o zagueiro Emerson Santos (Botafogo) e o meia Lucas Lima (Santos). A quinta novidade foi a troca por empréstimo de uma temporada com o Atlético-MG pelo lateral Marcos Rocha. Em contrapartida, Róger Guedes vai se apresentar ao time alvinegro.
A diretoria planejou nesta janela de transferências fazer poucas contratações. O clube entendeu ser preciso mexer apenas em posições mais carentes, como as laterais, pois nos demais setores considerou não precisar de grandes mudanças. Outras negociações especuladas nas últimas semanas, como o meia Gustavo Scarpa e o meia Ricardo Goulart, seriam mais como oportunidades de mercado do que soluções para problemas no time.
Ao contrário de janelas anteriores, desta vez o Palmeiras não procurou a Crefisa. A patrocinadora costuma aceitar a consulta para ajudar em contratações e após ter investido mais de R$ 100 milhões em negociações anteriores, neste último período a empresa não precisou contribuir para a vinda de jogadores.
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