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Palmeiras e Goiás não saem do 0 a 0

Empate foi ruim para as duas equipes, que almejavam a Copa Libertadores do ano que vem. Para o Palmeiras as chances diminuíram. E o Goiás já era. Tem que se contentar com a Copa Sul-Americana.

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Palmeiras ficou no 0 a 0 com o Goiás neste sábado, em Goiânia (GO). Agora, a vaga na Libertadores só vem com uma improvável combinação de resultados. Ou então com uma mãozinha do STJD, que pode punir o São Caetano, quarto colocado, com a perda de 24 pontos por causa da morte do zagueiro Serginho. O julgamento é neste segunda-feira, no Rio de Janeiro. O próprio técnico palmeirense, Estevam Soares, admitiu ao final do jogo, sem ficar vermelho, que o jeito agora é torcer contra o São Caetano no STJD. O próximo jogo do Palmeiras é sábado, contra o ameaçado Criciúma, no Parque Antártica. Na última rodada, o Verdão enfrenta o Fluminense, no Rio de Janeiro. No jogo, só deu Goiás. O time de Celso Roth, tachado como retranqueiro na época em que treinou o Palmeiras (2001), sobrou em campo. Os atacantes Alex Dias e Leandro, auxiliados pelos alas Paulo Baier e Jadílson, envolviam a zaga palmeirense. A superioridade do Goiás era tão grande que o técnico Estevam Soares, insatisfeito com o esquema 3-5-2, mandou os volantes reservas Corrêa e Claudecir para o aquecimento com apenas 30 minutos de jogo. Estevam sabia que era preciso e queria mudar o time ainda na primeira etapa, mas, estranhamente, mudou de idéia. Deixou para mexer só no fim do segundo tempo. Até que isso acontecesse, Leandro e Alex Dias criaram boas chances de gol. A melhor foi aos 31 minutos, quando Alex Dias recebeu lançamento de Josué, ajeitou a bola na coxa e chutou para fora. Os jogadores do Goiás reclamaram ainda a não marcação de dois pênaltis - um aos 26, quando Marcinho tocou a mão na bola, e outro aos 41, quando o mesmo Marcinho derrubou Alex Dias na área. Mas o árbitro Evandro Roman nada marcou. Parece incrível, mas em todo o primeiro tempo o Palmeiras não teve uma chance clara de gol. E no segundo tempo, o Goiás seguiu melhor. Aos 4 minutos, Jorge Mutt cruzou da esquerda, Alex Dias chutou e Leandro, de cabeça, desviou para o gol. O juiz, porém, deu impedimento. Dois minutos depois, um lance de comédia pastelão na zaga palmeirense: Paulo Baier tirou Baiano para dançar e cruzou da esquerda. Sérgio, afoito, saiu e não pegou nada. E Nen, para completar a lambança, cabeceou para o centro da área. Alex Dias pegou a sobra e, com o gol vazio, mandou por cima. Acuado, o Palmeiras teve uma chance incrível de abrir o placar, aos 11. Thiago Gentil, que entrara no lugar de Pedrinho, recebeu sozinho na intermediária, sem marcação e com o gol vazio já que Harlei estava adiantado. O atacante, porém, vacilou. Não finalizou e acabou desarmado pelo goleiro. O próprio Thiago Gentil teve outra chance para marcar, aos 31. Errou de novo. E acabou trocado por Corrêa. O Goiás, sempre pressionando mais, teve uma última chance aos 48 minutos. De falta, Jorge Mutt mandou uma bomba no ângulo direito. Mas Sérgio se esticou todo e garantiu o empate para o Verdão.

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