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Palmeiras e Luxemburgo quase certo

Por Agencia Estado
Atualização:

No meio da tarde desta quinta-feira, mais precisamente às 16 horas, os diretores remunerados de Futebol do Palmeiras, Américo Faria e Sebastião Lapola, se encontraram na Academia de Futebol. O pretexto era verificar reformas no local. No entanto, foi lá, numa reunião que terminou por volta das 18 horas, que definiram fechar a contratação de Vanderlei Luxemburgo, que deve voltar para São Paulo no sábado. Se não houver problemas de última hora, o anúncio oficial pode ser feito esta sexta-feira. Embora não estivesse presente ao encontro, a maior parcela de responsabilidade pelo provável acordo foi do presidente do clube, Mustafá Contursi. Cansado das indefinições e desencontros, ele estipulou um prazo limite para que seus comandados resolvessem, de uma vez por todas, a questão. A data expira nesta sexta-feira, já que o cartola não admite que o clube termine o ano sem um treinador. Afinal, o grupo se reapresenta no dia 3 e, até lá, a base do planejamento para a temporada tem de estar pronta. Para isso, a presença do treinador é indispensável. Diante da pressão, tanto Lapolla quanto Faria partiram para o ofensiva sobre Luxemburgo. Enquanto um tentava localizar o ex-treinador do Corinthians no Pantanal, onde passa suas férias, o outro ?engatilhava? outras opções. A atitude visava a garantir o cumprimento do prazo definido por Contursi. Se houvesse algum empecilho com o primeiro da lista, seria necessário contar com pelo menos mais dois nomes. Os eleitos foram Giba, por ser considerado barato e ter conquistado o título da Série B do Campeonato Paulista, e Jair Picerni, graças ao trabalho à frente do São Caetano. Sem muitas opções, já que o mercado está praticamente fechado, as duas partes admitiram ceder em suas primeiras propostas. O clube concordou em romper o teto salarial de R$ 100 mil imposto para a contratação do treinador (para atletas, é de R$ 80 mil) e chegou a fazer uma oferta de R$ 120 mil. Enquanto isso, Luxemburgo, que havia pedido R$ 150 mil, teria aceitado o valor. Só para lembrar, no Corinthians ele recebia R$ 180 mil. Birra - Ninguém admite isso. Porém, o acerto do arqui-rival Corinthians com o tetracampeão mundial Carlos Alberto Parreira influenciou o comportamento dos dirigentes palmeirenses. A hipótese de contratar um técnico de segunda linha foi, de fato, considerada. Seria a oportunidade para, dentro da filosofia dos ?pés no chão? da direção, economizar um bom dinheiro. Giba, por exemplo, pediu R$ 40 mil para renovar com o Etti, valor considerado muito alto pela Parmalat, multinacional que controla a equipe de Jundiaí. Independentemente da contratação do treinador, a situação do clube não é das melhores. A cinco dias da data de reapresentação e a pouco mais de 20 dias da estréia da equipe no Torneio Rio-São Paulo (dia 20, em casa, contra o Flamengo) a indefinição impera. O grupo de jogadores ainda não foi definido. Após a saída de Fábio Júnior, Tuta, Edmílson e Donizete, o meia Adãozinho, do São Caetano, é quem está mais próximo. Nem mesmo as instalações da Academia de Futebol estão em perfeita ordem. O local passa por reformas e há pressa para deixá-lo em condições de uso até o dia 3.

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