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Palmeiras e Paulista empatam por 1 a 1

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Por Agencia Estado
Atualização:

O Palmeiras sentiu falta de Vágner Love nesta sábado no Parque Antártica. Teve mais de vinte finalizações, mas apenas empatou com o Paulista de Jundiaí por 1 a 1, no primeiro jogo da semifinal do Paulistão. Para o segundo jogo, no próximo domingo, quem vencer ganha vaga na decisão. Um empate fará o finalista ser decidido em cobranças de pênaltis. Um julgamento na terça-feira pode tirar o jogo de Jundiaí. "Tivemos oportunidades de fazer e não fizemos. Mas não está nada perdido", resumiu Pedrinho. Love, artilheiro do Campeonato com 11 gols, recuperando-se de uma lesão muscular na coxa, viu o jogo de um camarote no estádio. No campo, seu substituto, Rafael Marques não conseguia usar bem sua boa estatura (1,92m) e arriscava algumas jogadas atuando como pivô e servindo outros jogadores que vinham de trás. Desde o começo do jogo, o Palmeiras ficou mais tempo no ataque, quase no abafa. Desse jeito, aos cinco, Pedrinho quase abriu o marcador, depois de passar por dois adversários e chutar para boa defesa de Márcio. Quatro minutos depois, o Paulista mostrou sua arma. Aílton saiu em velocidade do campo de defesa e passou para Izaías, que chutou para fora. Aos 21, Rafael Marques teve boa chance dentro da área, mas Lucas tirou a bola do caminho do gol. E três minutos depois a arma do time de Jundiaí se mostrou fatal. Diego Souza perdeu bola no meio e Izaías puxou o ataque. Serviu Canindé, que deu um belo corte no meia palmeirense e chutou cruzado, sem chance para Marcos. O Palmeiras continuou sufocando. Aos 29, Rafael Marques chutou e Lucas salvou em cima da linha. Aos 38, a blitz deu certo. Pedrinho lançou Lúcio, que avançou e tocou para trás. Muñoz, trombando nos zagueiros, tocou para o gol. A virada poderia até ter vindo no primeiro tempo. Primeiro, aos 41, uma seqüência de três cruzamentos de Lúcio e Baiano. Nenhum encontrou o grandalhão Rafael Marques na área. Aos 46, Pedrinho ficou na cara de Márcio, que fechou bem o ângulo. O segundo tempo começou com outra chance palmeirense. Chute de Rafael Marques e defesa de Márcio, que saiu de campo aos oito minutos, chorando, sentindo dores na panturrilha. Em seu lugar entrou Vítor, terceiro goleiro. Depois o jogo deu uma esfriada. O Palmeiras continuou sufocando, mas sempre batia no muro de zagueiros do Paulista. Jair Picerni sacou Rafael Marques e deu lugar a Júlio César, que quase não tocou na bola. As chances vieram em chutes de fora da área de Lúcio, aos 26, que explodiu em Lucas, e Baiano, aos 34, que Vitor espalmou. O sufoco foi até os 39. Quando Muñoz tocou na saída do goleiro e Danilo salvou. Canindé ainda tentou um contra-ataque no minuto seguinte, mas os dois times deixaram o campo em situação igual para o segundo jogo.

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