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Palmeiras goleia o Bahia por 4 a 0

Lopes (2), Alexandre e Diego marcaram os gols do time paulista na primeira rodada da Copa dos Campeões, nesta quarta-feira, em Teresina.

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Por Agencia Estado
Atualização:

A estréia do Palmeiras na Copa dos Campeões, com a vitória por 4 a 0 sobre o Bahia, na noite desta quarta-feira, em Teresina, surpreendeu Vanderlei Luxemburgo. O resultado foi conquistado com dois gols de Lopes, um de Alexandre e outro de Diego, que fez sua primeira partida oficial pelo time paulista. No entanto, o treinador admitiu que o resultado elástico não escondeu algumas deficiências na equipe, embora não tenha se estendido nos comentários. "O Bahia jogou praticamente toda a partida com um jogador a menos (Róbson foi expulso aos 40 minutos do primeiro tempo por reclamar da anulação de um gol). Mas eu fiquei feliz porque o time demonstrou que entendeu muita coisa do que passei nos últimos dias 40 dias", disse Luxemburgo. A partida serviu para provar que a equipe segue dependendo muito de Arce. O lateral, que retornou ao time após disputar a Copa do Mundo pelo Paraguai, participou diretamente dos dois primeiros gols da partida, marcados no primeiro tempo por Lopes e Alexandre. Luxemburgo, que tinha dúvidas em relação à escalação do jogador por ter ficado dez dias parado, comemorava o acerto de sua opção. "É um jogador experiente, que sempre mantém o mesmo ritmo porque sabe dosar as energias". O Palmeiras volta a jogar na Copa dos Campeões na próxima quarta-feira contra o Vasco. Antes, realiza um amistoso sábado contra o River, campeão piauiense. Embora tenha procurado manter a tranqüilidade pelo resultado, Luxemburgo confidenciou que temia pela estréia especialmente pelo excesso de jogadores jovens da equipe. "Esse era o jogo chave", comentou, ressaltando a boa atuação de Diego, que marcou o quarto gol. "Atuei com muita calma mas reconheço que fica fácil jogar ao lado jogadores que realmente querem ajudar o grupo", comentou o lateral. Apesar do aparente clima de euforia que tomou conta do elenco do Palmeiras, o resultado não escondeu as limitações da equipe. Mas o esquema armado por Bobô facilitou o trabalho de Arce, que teve total liberdade para armar. Apesar de Luxemburgo surpreender com a escalação de Fabiano Eler em lugar de Célio, buscando diminuir a responsabilidade de Lopes, o meia só foi notado pelo grande número de faltas que cometeu. A falta de condição técnica das duas equipes justificou amplamente a pequena presença de público quando a partida começou. Os menos de 1000 torcedores que estavam no Albertão passaram os primeiros quinze minutos praticamente calados. A primeira manifestação só aconteceu ao 28 minutos, quando o Palmeiras abriu o placar. Após receber de Arce, Nenê cruzou para Lopes marcar de cabeça. Três minutos depois, Alexandre completou cruzamento de Arce e aumentou. Apesar da ampla superioridade palmeirense, o Bahia teve um gol legítimo anulado pelo pernambucano Wílson de Souza Mendonça. Aos 40 minutos, Róbson marcou de cabeça, mas o árbitro alegou impedimento do atacante, que reclamou e foi expulso. Com um jogador a mais, o Palmeiras só tocou a bola no segundo tempo. Luxemburgo retirou Itamar e ganhou velocidade com Muñoz, que fez a jogada do terceiro gol, marcado por Lopes aos 35 minutos, e do quarto, de Diego. "Aproveitamos a falta de um jogador do Bahia para golear, mas o Palmeiras ainda não ganhou nada", afirmou o colombiano.

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