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Palmeiras fecha parceria e lança $VERDAO, fan token oficial do clube; entenda como funciona

Ativos digitais poderão ser adquiridos na plataforma socios.com. Ainda não há data para início das vendas

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Por Redação
Atualização:

O Palmeiras anunciou nesta quarta-feira, dia 8, o lançamento oficial do $VERDAO, fan token oficial do clube — ativo digital que funciona como item colecionável. A ação é uma parceria com a Chiliz, uma das principais provedoras de ativos digitais em esportes e entretenimento, e a plataforma de recompensas Sócios.com. Ainda não há data para o início das vendas. 

Segundo o Palmeiras, quem adquirir o criptoativo terá a oportunidade de opinar em enquetes sobre os mais variados temas, que podem incluir design de produtos, numeração de camisa de jogador, músicas, mensagens inspiradoras, entre outros. Quem adquirir a $VERDAO também terá a chance de ganhar recompensas exclusivas e colecionáveis do clube.

Palmeiras anunciou lançamento da fan token oficial do clube nesta terça-feira Foto: Divulgação/'Palmeiras

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O token pode será adquirido na própria plataforma da Sócios.com. Por sua vez, os associados Avanti acima de 18 anos poderão receber uma unidade do ativo, a depender de regras ainda a serem divulgadas, para desfrutar dos benefícios. 

“Essa é mais uma grande parceria que estabelecemos para o Palmeiras, que aumentará ainda mais o engajamento da torcida no Brasil e no mundo. Além de ser uma importante e nova fonte de receita, acreditamos que os fan tokens aumentarão a conexão digital com nossos torcedores. Depois de um processo de análise muito cuidadosa, estamos felizes em anunciar a Socios.com como a mais nova parceira do Palmeiras”, disse o presidente Maurício Galiotte.

Os fans tokens já são comuns entre os times tradicionais na Europa, como BarcelonaMilan Paris Saint-Germaine surgem no futebol brasileiro como forma de gerar receitas. Anteriormente, a seleção brasileira anunciou uma parceria com a Bitci Technology, empresa turca de blockchain — tecnologia que permite a transação de criptomoedas, evitando fraudes —, para o lançamento de uma criptomoeda oficial e de tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês), com contrato de três anos.

“Estamos muito satisfeitos em firmar essa parceria com o Palmeiras, um dos clubes mais bem-sucedidos do Brasil e da América Latina. Se associar ao Palmeiras faz parte da nossa pegada de expansão no país, capital mundial da paixão pelo futebol”, disse o Alexandre Dreyfus, CEO da Chiliz e da socios.com

O crescimento deste tipo de parceria se acentou durante a pandemia, muito em razão da perda de receitas com falta de público nos estádios. Os times de futebol passaram a se unir com empresas de tecnologia de criptomoedas, que emitem os tokens e obtém uma parte da receita de sua venda inicial. 

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"O futebol ficou sem capacidade de criar novas fontes de receita, mas ainda assim possui um ativo valioso que são os dados, e isso abriu espaço para modelos inovadores de parceria. O torcedor em geral se entrega, ainda mais quando tende a explorar produtos e serviços difereciados, e se tem algo que o mercado de criptoativos sabe usar a seu favor, é isso", explica Bruno Maia, especialista em inovação e novos negócios na indústria do esporte. 

No Brasil, o pioneiro foi o Vasco, que no final de 2020 lançou o "Vasco Token". De acordo com o clube carioca, na ocasião recebeu como adiantamento R$ 10 milhões da empresa parceira, a Mercado Bitcoin, e uma quantia de R$ 1,2 milhão já teria sido negociada com o criptoativo, com 12.200 unidades vendidas. Assim, quando jogadores como Philippe Coutinho e Douglas Luiz forem negociados por seus times atuais e o Vasco receber sua parcela como clube formador, quem comprou o token terá direito a uma pequena parte.

Para comemorar o aniversário de 111 anos, o Corinthians lançou seu fan token em setembro. Cada token corinthiano, intitulado $SCCP, foi ofertado por US$ 2 cada (R$ 11 na cotação da época). Em poucomais de duas horas, foram vendidos todos os 850 mil tokens à disposição, sendo arrecadado US$ 1,7 milhão (R$ 8,9 milhões). O montante no qual o clube teve direito não foi revelado. 

"O mercado de criptoativos e blockchain está em um momento de conquista de novos usuários, então entrar no mercado de futebol faz sentido. Não é por acaso que os bancos sempre estiveram lá. É possível gerar leads, captar clientes, atingir novos públicos", acrescenta o especialista Bruno Maia.

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