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Palmeiras luta para Wesley não virar só um sonho

Otimismo da diretoria já não é mais o mesmo e negociação fica complicada

Por Daniel Batista
Atualização:

SÃO PAULO - A negociação do meia Wesley parece cada vez mais difícil no Palmeiras. O otimismo da diretoria já não é mais o mesmo, principalmente do presidente do clube, Arnaldo Tirone, que se irrita cada vez que é questionado sobre a situação do jogador. Uma nova conversa nesta terça-feira com representantes do jogador deveria acontecer, mas foi adiada para quarta-feira.Na segunda-feira, Wesley chegou a ir ao Centro de Treinamento do Palmeiras e ao lado de seus representantes, conversou com Tirone e saiu da reunião animado. O acordo visa um contrato de três anos e salário de R$ 230 mil por mês. Antes, a diretoria já havia acertado com o Werder Bremen sua contratação por 6 milhões de euros (R$ 13,6 milhões) que seriam pagos em três parcelas anuais de 2 milhões de euros (R$ 4,5 milhões).O problema, porém, é que a diretoria não tem esse dinheiro para dar aos alemães e foi atrás de investidores dispostos a pagar o valor. O banco BMG seria um dos 'parceiros' na transação, mas as negociações não estão evoluindo como o esperado e o clube já estuda outras formas de quitar o valor. Uma delas seria o próprio clube pagar o valor, pegando dinheiro emprestado com bancos ou empresários. O Werder espera até sexta-feira uma resposta do Palmeiras. Enquanto isso, Wesley está em São Paulo, já procurando apartamento para morar e aguarda apenas o comunicado do Palmeiras para realizar os exames médicos e ser apresentado para o elenco.

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