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Palmeiras não muda contra o Vasco

Por Agencia Estado
Atualização:

O técnico Vanderlei Luxemburgo pretende manter o mesmo time do Palmeiras, que venceu o Bahia por 4 a 0, na estréia da Copa dos Campeões, para enfrentar o Vasco quarta-feira, em Teresina. Leonardo, ainda sem ritmo, deve começar jogando apenas no final de semana, contra o Atlético Mineiro. "Esse é um grupo para o ano que vem", ressaltou o treinador. Na seqüência, tentou explicar que, mesmo assim, não descarta a conquista de um título ainda nesta temporada. "Tenho em mãos jogadores de qualidade, mas que ainda não estão perfeitamente identificados com o Palmeiras. Uma coisa é você jogar no Etti Jundiaí ou no Volta Redonda (ex-clubes, respectivamente, de Nenê e Lopes), outra é defender um clube grande, onde a cobrança é muito maior". O meia Fabiano Eler, que trocou o Vasco pelo Palmeiras há dois meses, afirma não encarar a partida de quarta-feira como uma vingança. Mas suas palavras demonstram que está magoado pela maneira como deixou o clube carioca após sete anos. "Fui obrigado a procurar a Justiça em busca do meu passe porque tinha contas para quitar e o Vasco não me pagava salários há vários meses. Não vejo a hora de entrar em campo e provar o que eles perderam". Fabiano explica também que muitas vezes foi preterido em São Januário apenas por ter sido formado nas divisões de base do clube. "Saí do time em várias ocasiões sem maiores explicações sempre para dar lugar a jogadores que vinham de fora. Mas não quero lembrar do passado. Morei três anos dentro na concentração do Vasco, e só espero que ninguém lá dentro tenha raiva de mim". Fabiano, que abriu mão de todo o dinheiro que tinha para receber do Vasco em troca do passe, acredita que o Palmeiras não entrará em campo como favorito no jogo de quarta-feira. "O Vasco é um time novo e assim como nós, desacreditado por muita gente. Não tem um ponto forte específico e sim um conjunto formado por bons jogadores". Assim como Fabiano, Leonardo Moura deixou São Januário sem receber quatro meses de salário. No entanto, o lateral adota um discurso ameno ao falar do clube carioca, lembrando que nunca se sabe o que poderá acontecer no futuro. "Deixei amigos por lá. Mas se for escalado para enfrentar o Vasco, vou esquecer o que passou e me preocupar apenas com quem me paga."

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