PUBLICIDADE

Palmeiras se anima com clássico para tentar quebrar outro tabu

Classificação à semifinal da Libertadores após 17 anos aumenta confiança para voltar a derrotar o São Paulo no Morumbi

Por Paulo Favero
Atualização:

Após quebrar jejum de 17 anos sem chegar à semifinal da Libertadores, o Palmeiras terá um outro tabu pela frente: ganhar do São Paulo no Morumbi. A última vez que isso aconteceu foi em 2002, pelo Torneio Rio-São Paulo, em uma partida que ficou marcada pelo lindo gol do meia Alex na vitória por 4 a 2. Foi no mesmo ano em que a seleção brasileira ganhou o penta.

Para Moisés, o tabu não causa desconforto ao Palmeiras e ele espera que o time consiga voltar a vencer no campo do rival. “Não vamos jogar preocupados com isso, vamos preocupados em vencer porque o campeonato necessita disso. Estamos na liderança e queremos mantê-la. É isso que vai nos motivar a conquistar a vitória”, avisou.

Moisés, meia do Palmeiras Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

PUBLICIDADE

O meia lembrou que dois anos atrás também havia uma série de tabus, que foram sendo quebrados pelo clube. “Eu me lembro bem disso. Em 2016, o que tinha de tabu para a gente quebrar... Meu Deus do céu. Todo jogo era tabu. De onde saía tanto tabu assim? Agora tem mais um”, comentou.

O principal jejum daquele ano foi quebrado com a conquista do título brasileiro após 22 temporadas. O Palmeiras ainda venceu o Corinthians no Pacaembu depois de 20 anos e voltou a ganhar do Inter no Beira-Rio depois de 19 anos. Havia outros. Tudo isso dá confiança ao jogador, que espera acabar com a hegemonia do São Paulo no clássico no Morumbi.

Um dos trunfos do Palmeiras para esse jogo é o retorno do volante Felipe Melo, que estava suspenso diante do Colo-Colo pela Copa Libertadores. Experiente, o jogador gosta de partidas de grande pressão. Ele deve entrar no lugar de Thiago Santos ou do próprio Moisés, mas o técnico Scolari não dá pistas sobre a formação que vai utilizar contra o São Paulo para manter a liderança do Brasileirão e tentar derrubar mais uma marca.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.