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Palmeiras tem poucas chances de cair

Por Agencia Estado
Atualização:

A palavra rebaixamento voltou a circular no Palestra Itália. Os três pontos que separam o Palmeiras da União Barbarense, que cairia à Série A2 do Paulista se o torneio acabasse hoje, podem ser muito pouco se o time perder para o Marília sábado. As três derrotas seguidas e o péssimo desempenho contra o América, na quarta, preocupam, mas, por enquanto, a situação está longe da desastrosa campanha do Brasileiro de 2002. Restando cinco rodadas para o fim do Paulistão, as chances de rebaixamento do Palmeiras são, segundo o matemático Tristão Garcia, de 6%. Em 2002, restando cinco jogos para o fim do Brasileiro, eram de 84%. O time ocupava a última posição, com 20 pontos em 20 jogos, e acabou caindo para a segunda divisão. Hoje, no torneio estadual, é 12º, com 17 pontos em 14 partidas. Algumas semelhanças, porém, podem, se não tirar, ao menos atrapalhar o sono dos palmeirenses. Dos cinco jogos restantes este ano, não há confronto com os líderes do torneio e quatro são com equipes na luta para o rebaixamento: Barbarense e Guarani, em casa, e Rio Branco e Ponte Preta, fora. Em 2002, também não houve duelo com os líderes nas cinco rodadas finais e três adversários lutavam para não cair: Vasco, Flamengo e Botafogo. Desde aquela época, o time tem repetidas dificuldades em lidar com jogos decisivos contra times que não fazem boa figura nos torneios. Outra semelhança, talvez a mais preocupante, é a má qualidade do elenco. "Esse time de agora é até pior. É muito fraco tecnicamente, limitado", diz o ex-jogador Neto. Em 2002, o Palmeiras tinha Marcos, Arce, Zinho, Muñoz, Pedrinho e Dodô, mas alguns, como o goleiro e os dois últimos, não jogaram nas rodadas finais. Hoje, os medalhões são os mesmos Marcos e Pedrinho, além de Magrão. "São elencos equivalentes no coletivo, ambos instáveis, tensos e com a síndrome de perder jogos importantes no Parque Antártica", diz o comentarista Osmar de Oliveira. Nas duas campanhas, o Palmeiras também trocou de técnico. Em 2002, teve Vanderlei Luxemburgo na primeira rodada, Flávio Teixeira, até a quinta, e depois Levir Culpi. Este ano, começou com Estevam Soares e trocou por Candinho, na sétima rodada.

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