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Palmeiras tenta cadenciar ritmo para confirmar vaga

Para avançar na Libertadores, time de Luxemburgo pode perder por até três gols para o Potosí nesta quarta

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Por Juliano Costa
Atualização:

Se a ordem é dosar a velocidade na altitude de Potosí, bola para Cleiton Xavier. O meia, que se define como "um camisa 10 moderno", tem sido o principal responsável por dar velocidade ao jogo palmeirense, mas diz que nesta quarta-feira pretende assumir uma função de armador mais à moda antiga, cadenciando o ritmo nos Andes Bolivianos. Por ter vencido o primeiro jogo por 5 a 1 no Palestra Itália, o Palmeiras pode perder por até três gols de diferença para o Real Potosí, a partir das 23 horas (horário de Brasília), para ficar com a no Grupo 1 da Libertadores, ao lado de Sport, Colo-Colo e LDU - acompanhe pelo estadao.com.br. Veja também:  Marquinhos está à disposição de Vanderlei Luxemburgo Resultados e calendário da Libertadores Confira as novidades do mercado do futebol  Dê seu palpite no Bolão Vip do Limão "A vantagem é boa e precisamos saber administrá-la. Nunca joguei na altitude, mas, pelo que a gente ouve, é preciso saber dosar o ritmo", disse Cleiton Xavier, lembrando que a cidade de Potosí fica a cerca de quatro mil metros acima do nível do mar. E é aí, nessa hora, que ele entra. "Nosso time mostrou muita velocidade nestes primeiros jogos do ano, mas acho que agora é o caso de jogar mais com a cabeça", afirmou o meia palmeirense. Cleiton Xavier não pediu para ser o camisa 10 do time - a escolha coube ao técnico Vanderlei Luxemburgo e a informação foi dada a ele pelo assessor de imprensa -, mas o número agradou em cheio. "Sei da história desta camisa, sei que grandes ídolos já a usaram, como Ademir da Guia, Alex e Valdivia. Tento honrá-la da melhor forma possível", afirmou o jogador, que chegou ao Palestra Itália no começo do ano, depois de boa temporada no Figueirense. Ao contrário dos três ídolos citados, Cleiton Xavier prefere a velocidade. "Sou um camisa 10 m Real Potosí Mauro Machado; Gatti Ribeiro, Edhemir Rodríguez, Paz e Gonzalo Galindo; Ortiz, Suárez, Roberto Correa e Peña; Chiorazzo e Horacio Fernández Técnico: Vladimir Soria Palmeiras Bruno; Danilo, Edmílson e Maurício Ramos; Fabinho Capixaba, Pierre, Cleiton Xavier, Diego Souza e Armero; Willians e Keirrison Técnico: Vanderlei Luxemburgo Árbitro: Carlos Galeano (Paraguai) Estádio: Víctor Agustín Ugarte, em Potosí (Bolívia) Horário: 23 horas (de Brasília) Rádio: Eldorado/ESPN - Am 700 Khz; FM 107,3 TV: SporTVoderno, que procura estar em diversas partes do campo. Posso jogar como segundo volante e até como segundo atacante", revelou o jogador, cujo ídolo é Juninho Paulista, outro que já passou pelo Palmeiras, mas sem tanto sucesso. "Por ser franzino, eu me inspirava no jogo dele, de pegar a bola e partir pra cima dos zagueiros." Esse estilo ofensivo fez de Cleiton Xavier o artilheiro do Figueirense no último Campeonato Brasileiro, com 12 gols, chamando a atenção da Traffic. Aos 25 anos, sem espaço no Inter, clube que o revelou, o meia já havia rodado por Sport, Gama, Marília e Brasiliense, até brilhar no time catarinense. A oportunidade no Palmeiras é considerada "um sonho" pelo jogador, que nasceu em São José da Tapera, no sertão alagoano, uma das cidades mais pobres do Brasil, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas. "Estou muito feliz aqui no Palmeiras e não posso dizer que este meu começo é surpreendente porque eu confiava no meu potencial e sabia também da qualidade dos meus companheiros", afirmou Cleiton Xavier, autor de um gol em cada uma de suas quatro partidas no ano. E peça fundamental do time de Luxemburgo para conseguir, nesta quarta-feira, a vaga na fase de grupos da Libertadores.

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