Publicidade

Palmeiras tenta conter euforia após goleada

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Esta semana está sendo uma das melhores para os palmeirenses nos últimos meses. Desde 2002, quando o time foi rebaixado no Campeonato Brasileiro, ouvem e agüentam calado gozações dos torcedores rivais. Agora, a empolgação é geral pela goleada aplicada no Corinthians, domingo, por 4 a 0. E é justamente essa euforia que preocupa o técnico Jair Picerni para o duelo diante do Goiás, nesta quarta-feira, às 20h30, no Palestra Itália, pela Copa do Brasil. Picerni ainda está "machucado" por causa do início da temporada. A eliminação no Paulista e os tropeços nas primeiras rodadas do Brasileiro o fizeram sofrer forte pressão. Ganhou o clássico e o ambiente mudou. Agora quer dar continuidade no trabalho para alcançar a tão sonhada credibilidade. "Melhoramos muito, mas esse muito precisa de um pouco mais", disse o técnico. Para não ser surpreendido pela "grande equipe" do Goiás, como gosta de frisar ao falar do rival desta quarta-feira, Picerni exige cuidado. Quer o Palmeiras atuando como no basquete. Com movimentação e rotatividade. "Por isso, trabalho com vários atletas", justificou. E não considera o empate sem gols como vantagem, depois do 1 a 1 no jogo de ida, em Goiânia. "Às vezes não acontece o que a gente projeta, mas o 0 a 0 faz mal para o trabalho. Acredito em jogo aberto, bom para o futebol brasileiro, com gols", afirmou Picerni. Muñoz discorda, mesmo sabendo que o Goiás precisa fazer gols. "Conhecendo o Roth (técnico do Goiás), aposto que vai jogar nos contra-ataques. Nunca vi time ofensivo dele. Ele joga muito na retranca", revelou. "O Muñoz está maluco", retrucou Magrão, salientando que o Goiás goleou o Botafogo (4 a 1) e Grêmio (4 a 0) nos últimos dias. "O Goiás está entre as grandes equipes do País. Não tem nome como Corinthians, São Paulo, Flamengo, mas veja onde está na tabela (do Brasileiro)", avisou, lembrando que o rival é o 7º colocado no Nacional. "Estou vacinado, nada de ficar pensando em próximos rivais. No futebol não tem time bobo e camisa não ganha nada. Vai ser muito difícil."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.