23 de fevereiro de 2013 | 12h00
O Palmeiras sabe que o chileno bem fisicamente e animado é diferenciado. Sua condição física inspira cuidado e o departamento médico acredita que ele estará bem realmente apenas em abril, mas claro, sempre tendo que administrar o problema crônico que tem de dores musculares.
Entretanto, com a saída de Barcos, criou-se uma lacuna de ídolo do atual elenco. Henrique surge como principal candidato, mas não se encaixa no perfil daquele que consegue vender camisas e fazer ações de marketing. Valdivia, sim. Tanto que o clube já lançou bonecos do jogador com ele vestido de Mago, mas após o sucesso de vendas inicial, hoje o objeto está encalhado nas lojas do clube.
As sucessivas lesões e os problemas fora de campo fizeram com que ele perdesse muito o respeito da maior parte dos torcedores. Mas a diretoria acredita que não é um caso perdido. Pelo contrário. Os sucessivos elogios que o jogador tem recebido dos dirigentes, que o destacam como um profissional sério, dedicado e focado no trabalho, tem o intuito de reerguê-lo.
A situação é simples. Se ele recuperar o bom futebol de anos passados, o Palmeiras ganha um reforço fora de série e que pode se transformar em uma boa fonte de renda. Na diretoria passada, todos consideravam o jogador como um jogador que não daria retorno financeiro, mas os novos dirigentes são mais esperançosos em relação ao chileno.
E realmente Valdivia tem se dedicado mais neste ano. Apesar das duas lesões já sofridas, no dia a dia ele demonstra muito mais comprometimento do que antes. Sua postura melhorou bastante, principalmente, após uma conversa com o presidente Paulo Nobre. Ao torcedor palmeirense, resta a esperança de que as lesões o deixem, finalmente, em paz.
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