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Palmeiras tropeça e empata por 1 a 1 com o Rio Preto

Volta ao Palestra Itália não foi a ideal ao time de Luxemburgo, que perde mais dois pontos no Paulistão

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Por Milton Pazzi Jr
Atualização:

Ficou longe do que a torcida esperava. O Palmeiras não conseguiu vencer em sua volta ao Estádio Palestra Itália e ficou no empate por 1 a 1 com o Rio Preto, neste sábado à noite, pela 11.ª rodada do Campeonato Paulista. Com este resultado, o time alviverde da capital chega aos 16 pontos, em oitavo lugar, e ainda não terá neste fim de semana o gosto de estar entre os primeiros colocados. A perda dos dois pontos - já que eram três possíveis - foi pior ainda porque o adversário divide a lanterna com o Rio Claro, com apenas 8 pontos. Veja também:  Luxemburgo: tem ditadura e a expulsão foi sacanagem  Ouça a reclamação do técnico palmeirense na saída do campo  Classificação  Próximos jogos / Últimos resultados  Ouça os gols da partida, na narração da rádio Eldorado/ESPN Após o inesperado empate, o clima era de desânimo entre os jogadores do Palmeiras. "Nós não deveríamos ganhar mesmo. Jogamos muito mal", avaliou o goleiro Marcos. "E ainda tomamos outro gol de empate em um escanteio. Nós temos uma marcação preparada para essa jogada e mesmo assim tomamos outra vez", desabafou, irritado. PRESSÃO ESTÉRIL O Palmeiras teve tudo para ganhar a partida. Ampla torcida à favor, feliz e satisfeita. Com a bola rolando, um time com três zagueiros, com Martinez posicionado ao lado de Gustavo e Henrique, e amplo domínio de posse de bola. Mas, eis que o problema maior foi justamente a falta de boas finalizações ao gol.  PALMEIRAS 1 Marcos; Gustavo, Henrique e Martinez; Élder Granja (Makelele), Pierre     (Lenny), Wendel, Diego Souza (Denilson) e Leandro; Valdivia e Alex Mineiro. Técnico: Vanderlei Luxemburgo  RIO PRETO 1 Marcelo Bonan    ; Rafael Silva     (Xandão), Jéferson   e Éder Baiano; Rafael Lomas, Émerson    , Bira     (Ferretti), Mário André (Gilberto) e Neilton    ; Ricardinho e Wesley. Técnico: José Carlos Serrão Gols: Valdívia, aos 23, e Xandão, aos 29 minutos do segundo tempo Árbitro: Paulo Roberto Ferreira Renda: R$ 563.907,50 Público: 23.081 pagantes Estádio: Palestra Itália, em São Paulo (SP) Parecia que o gol seria questão de tempo. Aos nove minutos, já tinham sido duas boas chances para o time alviverde: com Henrique, de cabeça, que obrigou o goleiro rio-pretense Marcelo Bonan a fazer uma grande defesa, e três minutos antes, com Alex Mineiro, em chute de canhota, de primeira, que foi para fora. Este mesmo tempo, porém, de nada ajudou. Salvo mais algumas tentativas, com Alex Mineiro, Gustavo, Valdívia e Martinez, nada que significasse gol. Tanto que o momento mais atrativo do primeiro tempo foi a expulsão do técnico Vanderlei Luxemburgo, aos 20 minutos, por reclamação por um possível pênalti de Jéferson em Valdívia. Seus protestos ao árbitro Paulo Roberto Ferreira de nada adiantaram. Ele teve de passar instruções via celular dos camarotes. Foi de lá que ele, no segundo tempo, viu o time melhorar ao recolocar Martinez no meio e a equipe, enfim, marcar o gol: aos 23, Leandro cruzou em falta e Valdívia, mesmo pressionado, dominou na área e chutou de canhota no canto. INDECISÃO QUE DEFINE Quando o Palmeiras e seus torcedores pensavam que a partida pudesse estar definida, que a vitória poderia ser questão de tempo pela tranqüilidade que passavam, veio o castigo. Primeiro, a defesa palmeirense bobeou numa bola na linha de fundo, que foi cruzada e Wendel, de bico, tirou. No escanteio cobrado da direita do ataque do Rio Preto e Xandão subiu mais alto que Gustavo para cabecear a bola no gol. Seis minutos depois do gol palmeirense. Depois disso, muita pressão do time da casa, alguns sustos do time rio-pretense, mas o placar não mudou. Agora, resta ao Palmeiras se preocupar com a estréia na Copa do Brasil, contra o Cene, na quarta-feira, e depois o clássico contra o Corinthians. Já o Rio Preto pega, por mais estranho que o nome pareça, o Rio Claro, na quinta-feira.

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