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Palmeiras vence a Ponte e fica perto do título do Paulistão

Vitória por 1 a 0 coloca equipe de Luxemburgo perto da conquista da competição que não vence desde 1996

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Por Alan Rafael Villaverde
Atualização:

Mão na taça. Título garantido. Festa antecipada. Seja como for, o Palmeiras deu um passo importante para conquistar o título do Campeonato Paulista ao vencer a Ponte Preta por 1 a 0, na tarde deste domingo, no Moisés Lucarelli, em Campinas, na primeira partida da final. Veja também:  Confira o gol de Kleber na TV Estadão  Galeria de fotos da partida  Bate-Pronto: Palmeiras já pode vestir a faixa  Classificação  Calendário / Resultados  Ouça o gol narrado pela Rádio Eldorado/ESPN  Apesar da derrota, ponte-pretanos acreditam no título  Luxemburgo foca o Sport, mas prega respeito ao time da Ponte Com a vitória, o Palmeiras pode até perder por um gol de diferença, na partida de volta, no próximo domingo, que conquistará seu primeiro título paulista desde a edição de 1996, quando a equipe alviverde foi campeã justamente com o técnico Vanderlei Luxemburgo. ELE SABIA O mistério das escalações durou até 30 minutos antes do jogo. Luxemburgo optou por escalar Wendel na vaga de Léo Lima, deixando Denílson no banco de reservas. De acordo com o treinador, a atitude era por causa da escalação da Ponte, que entrou em campo com três atacantes. "Eu já sabia qual seria o esquema deles. Vamos fechar o meio-campo", previu Luxemburgo. A decisão de Luxemburgo surtiu efeito e o Palmeiras dominou os primeiros 15 minutos, com boas jogadas pelas laterais. A Ponte, com o apoio de sua torcida, passou a explorar os espaços deixados por Elder Granja e parecia mais próxima de abrir o placar ao ter duas boas chances, sendo a melhor delas com Wanderley, que cabeceou na cara do gol, mas a bola quicou e passou por cima do travessão. Sem se desesperar, o Palmeiras continuou com seu ritmo cadenciado, esperando pela oportunidade certa para marcar seu gol, e tal chance aconteceu logo aos 19 minutos. Sem Denílson para cobrar os escanteios, Leandro foi o responsável pela cobrança precisa que terminou com o desvio de cabeça de Kleber para abrir o placar. O FORTE DO PALMEIRAS É... Ao contrário de outros jogos, o Palmeiras mostrou que não é apenas um time ofensivo. Com Valdívia apagado - preocupado em não levar o segundo cartão amarelo -, a equipe alviverde passou a confiar seu destino no jogo em sua defesa. Precisos, Henrique e Gustavo não deram espaços aos atacantes ponte-pretanos que, sem contar com a armação de Elias (machucado) e Renato (suspenso), tentavam jogadas individuais, sem sucesso. A torcida alvinegra, no entanto, tratou de apoiar o time, que chegou a pressionar o Palmeiras ao final da primeira etapa, mas sem chance real para igualar o marcador.  Ponte Preta 0 Aranha; Raulen (Giuliano), João Paulo, Jean     e Vicente; Deda    , Bilica, Ricardo Conceição, Luís Ricardo; Wanderley (Marcelo Soares) e Danilo Neco (Leandro) Técnico: Sérgio Guedes  Palmeiras 1 Marcos; Elder Granja, Gustavo    , Henrique e Leandro; Pierre, Wendel, Diego Souza e Valdívia (Denílson    ); Kleber     (Lenny) e Alex Mineiro (Makelele    ) Técnico: Vanderlei Luxemburgo Gols: Kleber, aos 19 minutos do primeiro tempo; Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira, SP Renda: R$ 663.643,00 Público: 19.111 total Estádio: Moisés Lucarelli, em Campinas Ciente de que a vantagem era o suficiente, Luxemburgo não hesitou em reforçar a marcação da equipe, deixando-a preparada para os contra-ataques. Sinal disto foi a substituição de Valdívia por Denílson. "Nossa proposta era marcar muito bem e explorar os contra-ataques. O time está de parabéns pela dedicação tática", afirmou Diego Souza, que teve mais uma atuação discreta. TUDO OU NADA Sem opção, o técnico da Ponte Preta, Sérgio Guedes, viu-se obrigado a colocar sua equipe à frente. O meia Giuliano entrou no lugar do lateral Raulen, com a intenção de dar criatividade à Ponte Preta. "O Raulen foi treinado para ser o nosso homem de criação, mas não tivemos sucesso", comentou o treinador. Aos poucos, a Ponte melhorou sua marcação no meio-campo e começou a pressionar um Palmeiras recuado, mas perigoso em suas saídas ao ataque. Irritado, o goleiro Marcos passou a ser exigido, e não decepcionou. Em dois chutes fortes, de fora da área, o goleiro palmeirense defendeu e evitou a reação adversária. E, quando Marcos não aparecia, a falta de pontaria dos atacantes ponte-pretanos garantia o resultado. Exemplo disto foi a cabeçada de Luís Ricardo que, sozinho, cabeceou para fora. "Ainda não vencemos nada. O time da Ponte Preta é perigoso. É claro que essa coisa de 'já ganhou' é da mídia, mas estamos concentrados até o final da competição", avisa Luxemburgo. Apesar das palavras do treinador, a torcida palmeirense não contém sua euforia pelo resultado. É esperar para ver.

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