PUBLICIDADE

Palmeirenses entre a alegria e a decepção

Por Agencia Estado
Atualização:

Alegria e decepção se confundiam no rosto dos jogadores do Palmeiras após o clássico deste domingo. Alegria por terem enfrentado de igual para igual o Santos, apontado por vários deles como favorito para vencer. Decepção pela forma como deixaram escorregar pelas mãos uma vitória que parecia certa após o triunfo parcial de 2 a 0 no primeiro tempo. A velha máxima de que clássicos são decididos nos detalhes também não foi esquecida por um grupo que definitivamente afastou as lembranças da Segunda Divisão. "Tivemos a chance de definir a partida no primeiro tempo. Mas não matamos a cobra quando deveríamos. O Santos cresceu e mereceu chegar ao empate. Enfrentamos um time muito forte, cujos reservas estão no mesmo nível dos titulares. Por tudo isso, o resultado acabou sendo bom", disse Marcos. A certeza de que a equipe não ficou devendo nada ao adversário, mais qualificado tecnicamente, ficou nítida na visão do goleiro, que enalteceu a força ofensiva da equipe. "Muito se falou que jogaríamos na defesa, esperando o Santos para buscar o gol no contra-ataque. Mas em campo não se viu nada disso. Buscamos o ataque o tempo todo e criamos várias chances para definir a partida. Infelizmente fizemos apenas dois gols mas não podemos esquecer as coisas positivas. Tenho certeza que todos os torcedores que vieram ao Morumbi voltaram satisfeitos para casa." O resultado, no entanto, deve ser visto com reservas na visão de Marcos. "Claro que empatar com o Santos foi bom, mas teremos que continuar provando até o final do ano que temos condições de disputar títulos de igual para igual com os demais. No entanto, ficou claro que melhoramos muito em relação às apresentações iniciais do Paulistão. O segredo está aí, jogar sem medo e partir para cima." Magrão justificou neste domingo o respeito que ganhou da torcida do Palmeiras desde que chegou ao clube com uma grande atuação. Mas lamentou a maneira como a equipe recuou e deixou o Santos empatar. "Em um jogo como esse, envolvendo dois times muito qualificados, o detalhe faz a diferença. Infelizmente alguns, como a perda do pênalti no primeiro tempo, acabaram pesando. Em jogos desse porte não se pode perder a chance de matar o adversário. O Santos tem muita qualidade, muita gente boa. Sabíamos das dificuldades, mas trabalhamos para equilibrar as ações. Não temos apenas pegada, temos qualidade. Vamos correr e lutar." Estréia e bronca - Após ter feito sua primeira partida no Morumbi, Diego Souza demonstrava satisfação com o resultado. ?Foi um clássico de dois tempos. O Palmeiras foi melhor no primeiro e o Santos no segundo. Graças a Deus não perdemos. Acho que marcamos dois gols logo no início e relaxamos um pouco. Algo que não poderia ter acontecido diante de um adversário muito esperto?, finalizou. O único jogador que demonstrou contrariedade foi Elson, substituído no segundo tempo por Pedrinho. ?É engraçado. Eu corri para caramba, mas mesmo assim deixei o campo. Outros muito mais cansados do que eu permaneceram no jogo."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.