Publicidade

Para Mano Menezes, Corinthians está estagnado

Treinador acredita que time chegou ao seu limite técnico e espera por novos jogadores

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Aos poucos, o técnico Mano Menezes deixa claro que o foco do Corinthians deve ser a Série B. Após a derrota por 3 a 1 para o Goiás, pela partida de ida das oitavas-de-final da Copa do Brasil, o treinador deixou claro que a meta do clube deve ser a disputa da divisão de acesso do futebol brasileiro. Veja também:  Corinthians perde para o Goiás e se complica na Copa do Brasil  Mano Menezes entrega o jogo: Corinthians precisa de reforços  Bate-pronto - Scooby-Doo e Scooby-Loo "Nós temos que ter a consciência de que algo precisa mudar para que o time melhore a cada dia. A equipe deu uma estagnada. Talvez seja porque esteja próximo de seu limite técnico, e a solução é encontrar jogadores, dentro de uma organização tática boa para melhorar a equipe", disse o treinador, que continuou: Quando nós começarmos a Série B teremos idéia do parâmetro do time e do que precisamos fazer. "Temos que fazer isto com os pés no chão. Não podemos sacrificar um jogador a cada jogo." O pedido do técnico Mano Menezes em contratar atletas, no entanto, não parece ser uma realidade para a diretoria corintiana. Até o momento, o meia Elias, da Ponte Preta, é o mais cotado para ser contratado e assumir a posição de meia na equipe; decisão costumeira da diretoria alvinegra nos últimos tempos. Exemplo disto foi a contratação do meia Héverton justamente junto à Ponte Preta, mas o jogador não deu certo na equipe. Além de pedir por um meia, Mano Menezes quer um jogador de referência no ataque, já que Herrera, apesar da voluntariedade, não possui tal perfil, e Finazzi parece não ser do agrado do treinador. ERROS INDIVIDUAIS A derrota diante do Goiás também evidenciou falhas individuais no time do Corinthians. Mano Menezes, no entanto, preferiu apaziguar os ânimos e não quis "entregar" quais jogadores estariam aquém do esperado. "Os erros individuais tem nos custado muito ultimamente, mas não sou um técnico de transferir os erros. Não podemos deixar que os erros custem tanto. O Goiás também errou, mas se recuperou e mostrou força. É isso que eu quero que minha equipe tenha. Temos que trabalhar o coletivo para que a equipe esteja tranqüila e ciente que pode errar, mas tem que erguer a cabeça e continuar no jogo."

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.