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Para Márcio Fernandes, futebol do Santos é moderno

Treinador afirma que a equipe é organizada e lembra que foi obrigado a recuperar a auto-estima dos atletas

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Por Redação
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Principal responsável pela recuperação do Santos no Campeonato Brasileiro, Márcio Fernandes classifica de moderno o futebol do seu time na série de seis jogos sem derrota no returno do Campeonato Brasileiro. Veja também:  Eller treina no Santos e garante que enfrenta o Goiás  Santos poderá contar com meia Michael para duelo contra Goiás  Dê seu palpite no Bolão Vip do Limão "Não concordo com os que dizem que o Santos teve que começar a jogar como pequeno para voltar a ser grande. Nossa equipe é organizada", definiu. Ao ser efetivado no início da madrugada de 7 de agosto, em seguida o pedido de demissão de Cuca, em razão da derrota de virada (2 a 3) contra o Atlético-MG, na Vila Belmiro, ele encontrou os jogadores cabisbaixos e que entravam em campo sem confiança. "O primeiro passo foi recuperar a auto-estima do elenco", revela. O técnico santista soma na temporada três vitórias, quatro empates - o primeiro foi contra o São Paulo, na Vila Belmiro, entre a saída de Leão e a chegada de Cuca - e sofreu apenas a derrota por 1 a 0 contra o Náutico, no Recife, na última rodada do primeiro turno. Mas nem por isso toma a iniciativa de reivindicar contrato de treinador de clube grande. "Deixo a critério da diretoria", esquivou-se. Veja a entrevista com o treinador: - Você pegou o time na penúltima colocação e depois de seis rodadas do segundo turno está em 14º lugar. A que você atribui esse sucesso? MÁRCIO FERNANDES - Trabalho e muita conversa. Procuramos usar os jogadores de acordo com as características de cada um. Na primeira etapa do trabalho, demos ênfase à organização do sistema defensivo, exigindo muita marcação e concentração durante os 90 minutos. Não é verdade que o Santos joga como pequeno. O futebol do nosso time é moderno. - No momento em que deixou de ser auxiliar e passou a ser o técnico, como você sentiu o grupo? MF - Com a auto-estima lá embaixo, em função da difícil situação que o time atravessava. Mostrei aos jogadores que o elenco é bom e que pela grandeza e tradição do Santos tínhamos que pensar em objetivos maiores e não simplesmente sair daquela zona (nega-se a falar a palavra rebaixamento). Passamos a pensar na classificação para a Copa Sul-Americana. Agora que estamos perto de atingir o que pretendíamos, podemos pensar em algo maior, que é uma vaga para a Libertadores. É difícil, mas quem imaginava que depois de seis jogos precisaríamos de apenas um ponto para conseguir vaga na sul-americana? - Qual a parcela de Serginho Chulapa e Nenê Belarmino nesse processo de recuperação? MF - Grande porque são dois profissionais identificados com o Santos e pessoas da minha inteira confiança. Parte do que sei e uso como treinador aprendi com os dois, que foram meus técnicos em 1996 na volta da Portuguesa Santista à primeira divisão do Campeonato Paulista. - Sexta termina o prazo para a inscrição de jogadores para o restante do Brasileiro. Você tem esperança de ainda receber algum reforço? MF - Tenho. Os dirigentes estão tentando a contratação de um atacante de velocidade para lugar de Maikon Leite, que sofreu grave lesão e vai ficar muito tempo parado. Eles têm olhado bastante, mas o mercado está restrito. - O pai-de-santo Robério de Ogum ajudou o Santos a sair do fundo do poço? MF - Sinceramente não sei nada sobre isso. Acredito que a diretoria é quem pode falar sobre o assunto.

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