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Para Marília, julgamento é ?palhaçada?

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Por Agencia Estado
Atualização:

"É uma verdadeira palhaçada. É difícil não acreditar que seja uma armação para tirar o Marília da luta pelo acesso". Esta foi a reação do presidente do time paulista, José Roberto Mayo, ainda na sala do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no Rio de Janeiro, onde seu clube foi punido com a perda de um mando no Campeonato Brasileiro da Série B. "Justamente contra o Botafogo! Não podemos entender como uma simples coincidência", desabafou Mayo. Visivelmente atordoado ele não sabia onde seu time receberá o Botafogo, dia 4 de novembro, na próxima terça-feira. Mas tinha uma sugestão para a diretoria do time carioca: "Lanço um desafio aqui para que o Botafogo nos enfrente no Maracanã e não no acanhado estádio Caio Martins, em Niterói". Mais ponderado, Luiz Antônio Duarte, presidente da American Sports que administra o futebol do clube, acha que o negócio agora é pensar no futuro. Disse, porém, que recebeu "um golpe pelas costas", uma vez que o clube fez de tudo para bem recepcionar o Botafogo no jogo disputado dia 21 de outubro no estádio Bento de Abreu. "Nós perdemos a batalha, mas não perdemos a guerra. Muita água ainda vai passar por debaixo da ponte", completou Luizinho. Em Recife, onde está a delegação do Marília, o técnico Luiz Carlos Ferreira demonstrou conformismo pela decisão do STJD. "Sinceramente? Eu tinha certeza que a gente ia perder este mando de jogo". Tanto que ele já trabalha o lado psicológico do elenco para que acha uma reação à medida, na base da vingança. "Vou usar esta injustiça como um fator a mais para motivar meus jogadores", promete Ferreira. Para ele, nunca há motivo para desistir do objetivo principal, que é levar o Marília à Primeira Divisão. "Nós vamos lutar até o fim para somar os pontos necessários, passando por tudo que aconteça fora de campo". LOCAL - A direção do Marília aguardará a indicação do departamento técnico da CBF para o novo local do jogo contra o Botafogo. O regulamento prevê uma distância mínima de 150 quilômetros, o que possibilita vários locais no Estado com o Presidente Prudente, distante 187 kms, (Estádio Farazão), São José do Rio Preto, 198 kms, (Estádio Teixeirão) e Ribeirão Preto, 282 kms, (Estádio Santa Cruz). Não está descartado também o Estádio do Café, em Londrina, no Paraná, mas distante 202 quilômetros de Marília. O clube até aproveitou a proximidade para, em alguns jogos da fase inicial embarcar no aeroporto local. A delegação ia de ônibus para Londrina e depois embarcava de avião para cidades como Recife, Fortaleza ou Porto Alegre.

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