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Parreira critica decisão da Fifa

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Por Agencia Estado
Atualização:

A decisão da Fifa de reduzir o período de liberação dos jogadores que atuam no exterior para seleções nacionais antes de amistosos e competições oficiais deixou o técnico da seleção brasileira Carlos Alberto Parreira "engasgado". Normalmente diplomático, o técnico mudou de estilo ao falar do assunto após participar do 1º Congresso Internacional Esportivo, realizado na Capital. "Isso foi definido para dificultar o trabalho da seleção brasileira. Não tenho nenhuma dúvida disso", afirmou com firmeza. Para o treinador, o Brasil será o time que mais terá problemas com a diminuição do tempo de apresentação dos atletas e a novidade seguramente vai atrapalhar sua programação de trabalho. A possibilidade de transferir parte das atividades preparatórias do time para a Europa como forma de aumentar o contato e o entrosamento entre os jogadores está descartada. "Seria difícil encontrar seleções para disputar amistosos", afirma. Parreira também falou sobre o jogo contra a seleção de Portugal, comandada pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari, dia 29, no Porto. Disse que, apesar de conhecer o estilo do treinador, é difícil fazer previsões. "Estou começando meu trabalho e ele também", disse o técnico da seleção lembrando que será o segundo jogo de ambos. Sobre a polêmica convocação de Deco, o técnico da seleção brasileira não quis opinar. "Isto não é nosso problema. O que a seleção portuguesa vai fazer não é da nossa conta." PAULISTA - Depois que assumiu a seleção, Parreira garante que "se despiu da paixão clubística", mas não resistiu a uma análise das finais do Campeonato Paulista. "Entre São Paulo e Corinthians sempre há um equilíbrio muito grande e não há favoritos. Só vejo alguma vantagem para o Corinthians pelo fato de ter revertido a vantagem do empate vencendo a primeira partida." COPA - Parreira também falou sobre a possibilidade do Brasil ser sede da Copa de 2014. "Acho que talvez possamos organizar um Mundial antes ainda." O treinador considera que os países africanos teriam dificuldades de atender os pré-requisitos da Fifa para realização do evento, determinadas pelo Caderno de Exigências.

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