Passagens aéreas devem ficar mais baratas para a Copa do Mundo

Em reunião, executivos da aviação brasileira discutem redução de preços ainda neste ano

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Por Gustavo Aguiar
Atualização:

SÃO PAULO - A Copa do Mundo no Brasil deve forçar uma redução nos preços das passagens aéreas no País até o início do ano que vem. O prognóstico é do diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, que descartou a possibilidade de fixar um teto para os preços para viajar em território nacional. A avaliação foi apresentada nesta quarta-feira, durante audiência da Comissão de Viação e Transportes. A reunião tratou da infraestrutura aeroportuária do País para o Mundial e para as Olimpíadas de 2016.

 

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De acordo com o diretor, definir um teto para impedir que os preços alcancem níveis ainda mais altos, conforme sugeriu o presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Flávio Dino, é ilegal. Alguns trechos oferecidos para o período do torneio, entre junho e julho de 2014, chegam a custar dez vezes mais que os valores cobrados normalmente. O trajeto Rio-São Paulo, por exemplo, está sendo oferecido por R$2,3 mil, ida e volta.  A expectativa de Guaranys é de que tarifas aéreas como essa sofram redução com a definição do calendário dos jogos da Copa, em dezembro. As empresas aéreas devem adequar a malha aeroviária de acordo com as partidas assim que a agenda esportiva for definida para viabilizar a queda nos preços, considera o diretor.

 

Outra possibilidade apresentada pelo executivo da Anac para evitar o aumento exagerado das passagens é autorizar novas rotas entre cidades. O presidente da Anac explicou que as empresas devem solicitar alterações nos trajetos a partir de janeiro de 2014 à agência, que analisará se os aeroportos comportam a demanda sugerida. O Ministério do Turismo espera que mais de 5 milhões de viagens aconteçam em razão da Copa do Mundo e que cerca de 1 milhão de brasileiros transitem pelo País no período.

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