Patrícia cobra e Ronaldinho se cala

Presidente do Flamengo bate duro nos jogadores na véspera do jogo diante do Vasco; e o craque fica de bico fechadinho

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Por Redação
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RIO - O Flamengo ferve. Em meio aos rumores sobre a saída de Ronaldinho Gaúcho e a iminente eliminação na Taça Libertadores, a presidente Patrícia Amorim chamou o elenco às falas em conversa reservada, sem a participação do técnico Joel Santana, na véspera do clássico com o Vasco, hoje, às 18h30, no Engenhão.A partida pode selar a demissão de Joel. Ronaldinho deve permanecer pelo menos até a definição da vaga na Libertadores.Em duras palavras, Amorim exigiu comprometimento com o clube e seus torcedores e reforçou que a folha salarial gira em torno dos R$ 7 milhões. Mesmo com o investimento, o time ocupa a lanterna do Grupo 2 na Libertadores, atrás de Lanús (Argentina), Olímpia (Paraguai) e Emelec (Equador).A percepção entre dirigentes é que o comportamento pouco dedicado do astro da companhia contamina o grupo. Enquanto Ronaldinho ouviu toda a bronca calado, o atacante Deivid foi o único que se manifestou. "Estamos prontos para resolver essa situação. Não existe apenas um culpado, mas sim todo o grupo. Temos um compromisso com a torcida de mudar essa situação", disse.No Ninho do Urubu, Felipe teve de encarar um pequeno protesto. Nove torcedores organizados lançaram ovos e pipoca contra um ônibus quase vazio, sem os titulares e relacionados para clássico, que ficaram no hotel para a conversa com Amorim.Defesa de Ronaldinho. "Isso tudo (protestos) mexe com a gente. Temos que nos afastar desse clima. É fundamental vencermos o clássico. A situação já está ruim, e se a gente não ganha vai ficar muito difícil", disse o goleiro, que também procurou tirar a culpa de cima de Ronaldinho Gaúcho."Não é justo colocar a culpa toda no Ronaldo ou no Joel. Mas ele (Ronaldinho) está tranquilo. Sabe que quando a coisa está ruim o foco é ele. A crítica vai ser em cima dele". prosseguiu.Depois do clássico, o Fla recebe o Lanús, quinta-feira, no Engenhão. Para avançar às oitavas, precisa vencer e torcer por empate entre paraguaios e equatorianos, em Assunção. "É importante vencer o Vasco para termos o mínimo de tranquilidade para o jogo de quinta", admitiu Felipe.Enquanto isso, o Vasco navega em águas serenas e com confiança nas alturas. É o favorito no clássico, hoje

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