
25 de fevereiro de 2014 | 04h57
SÃO PAULO - Quando o Palmeiras foi enfrentar o Botafogo com oito desfalques a expectativa era que Patrick Vieira aparecesse pelo menos no banco de reservas. Mas não foi o que aconteceu. O jogador, mais uma vez, não foi relacionado por Gilson Kleina. E o motivo, além de opção técnica, pode ser o contrato do jogador.
Patrick Vieira tem vínculo até dezembro, e no meio do ano passado, quando foi emprestado ao Yokohama FC, iniciou as negociações para renovar. Mas as conversas não avançaram porque o agente do atleta, Júlio Granja, não concorda com o contrato de produtividade.
"Quando começamos a conversar sobre a renovação o Palmeiras não tinha essa política de oferecer contrato de produtividade, então não acho certo que ele assine nesses moldes. O que pedimos não é longe do que o clube oferece", garantiu Granja em entrevista ao Estado.
A última conversa entre o empresário e o gerente de futebol Omar Feitosa foi em janeiro, quando Granja fez um contraproposta. “Desde então não me procuraram mais. Não posso acreditar que o Patrick esteja sem jogar por causa disso. Quem tem que falar alguma coisa é o Gilson", completou Granja.
Patrick Vieira foi relacionado em apenas dois dos dez jogos na temporada, mas não atuou um minuto sequer. "Eu não entendo o que acontece. Pelas informações que recebi, ele tem feito bons jogos-treino. Então achamos que falta de técnica ou física não é o problema", finalizou o agente.
O jogador só pode assinar um pré-contrato com outra agremiação em junho, mas sua preferência é ficar no Palmeiras. Por isso, a intenção é negociar com o clube até esgotar todas as possibilidades de acerto. "O Patrick é palmeirense. Ele está no clube há seis anos e aprendeu a gostar do clube. Ele quer ficar e espero que tudo termine bem." Enquanto isso, Patrick Vieira continua treinando com o grupo, mas sem saber quando terá oportunidade de voltar a jogar.
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