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Paulista: Mossoró está se despedindo

Por Agencia Estado
Atualização:

Márcio Mossoró e o lateral-direito Lucas são os únicos remanescentes daquele time que perdeu a final do Campeonato Paulista de 2004 para o São Caetano - o goleiro Rafael disputou boa parte do campeonato, mas uma lesão o deixou fora a partir das quartas-de-final. Naquela época, o meia nem titular era. Só jogou aquela final por uma opção de Zetti. Agora, pouco mais de um ano depois, tem de dar entrevistas todos os dias falando sobre o seu futuro. "É um assunto que tento não tratar nessa reta final de Copa do Brasil, mas está difícil. O importante é que estou tranqüilo. Meu sonho é jogar um dia na Série A do Campeonato Brasileiro, em um time de ponta, mas pode ter certeza que a minha cabeça está aqui no Paulista." São mais de vinte clubes interessados no jogador revelado pelo clube jundiaiense. Nove só do Exterior. Até o Fluminense, adversário da decisão da Copa do Brasil, chegou a sondar o atleta no início da competição. Mossoró, no entanto, deverá seguir mesmo no Brasil, mas longe de Jundiaí - o Palmeiras parece o destino mais provável. O cuidado tomado por Mossoró ao falar de sua saída do Paulista tem explicação. Hoje ele é o grande xodó da torcida. "Eu sei muito bem do carinho que a torcida tem comigo e claro que a responsabilidade aumenta muito. Eu sempre fui de procurar o jogo e é nessas horas que tenho de aparecer ainda mais. Já mostramos a nossa força no primeiro jogo." Antes de deixar o Paulista, o jogador não esconde a obsessão de faturar o título da Copa do Brasil, já que do Paulistão do ano passado só restou frustração. "Já fui vice do Paulista e agora quero sentir esse gostinho do título com a Copa do Brasil. Todos só lembram dos campeões. Essa é mais uma oportunidade que estamos tendo de jogar uma final depois de um ano", diz Mossoró. "Acho que esse time de hoje é mais forte ainda do que aquele que ficou com o vice do Campeonato Paulista. O time tem mais união, mais determinação e essa é uma decisão diferente. A motivação é muito maior." Tudo isso sem menosprezar o Fluminense. "Temos de respeitá-los. O Fluminense é uma força do futebol, mas dentro de campo o que prevalece é a força de vontade."

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