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Paulo Paixão garante fôlego da seleção brasileira até na prorrogação

Preparador físico diz que jogadores estão prontos para suportar 90 ou 120 minutos na final

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Por Almir Leite e SÍLVIO BARSETTI - Enviados especiais
Atualização:

RIO - A seleção chegará à decisão em condições de suportar bem 90 ou 120 minutos, caso o jogo com a Espanha necessite de prorrogação. Essa é a previsão do preparador físico Paulo Paixão. Ele enalteceu o trabalho planejado com antecedência para que o Brasil alcançasse "um equilíbrio" que permitisse a Luiz Felipe Scolari optar por reservas que atuariam com a mesma disposição dos titulares."Nossa equipe chegou com jogadores em situações especiais, alguns em fins de temporada. Trabalhamos com alguns individualmente, e obtivemos resultados", disse Paixão, campeão do mundo em 2002 quando o chefe também era Scolari.No final de maio, quando o grupo de convocados se reuniu no Rio, Paixão sabia que teria de lidar com estágios diferentes de preparação. Dosou inicialmente as atividades dos que acusavam mais desconforto físico.Com os demais, a demanda de trabalho foi intensa. Já no período em que a seleção treinou em Goiânia, no início do mês, Paixão intensificou os treinamentos, em sintonia com as sessões de fisioterapia dirigidas por Luiz Rosan e Odir Carmo.Já estava traçada a estratégia. A partir da estreia na Copa das Confederações, Paixão sairia um pouco de cena e a prioridade passaria a ser os treinos táticos. Foi então que Felipão começou a dar ainda ênfase nos treinos em que trabalhava a posição mais adequada dos jogadores de defesa quando o adversário detinha a posse de bola.Também aumentou o ritmo de alguns trunfos da seleção, como o dos cruzamentos na área, para que os atletas mais altos tentassem gol. Os treinos físicos ficaram quase restritos aos reservas ou aos que atuavam apenas poucos minutos no jogo anterior. Aos titulares, repouso e relaxamento. Como nesta sexta-feira, em que eles ficaram na academia do estádio do Vasco, enquanto os reservas ocupavam o gramado para suar a camisa.

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